A equipe Red Bull Racing, um dos pilares do grid da Fórmula 1, enfrenta uma possível adversidade em seus planos futuros. Recentemente, surgiu a informação de que a construção de seu novo túnel de vento foi postergada, trazendo potenciais implicações para o desenvolvimento de seus carros nas próximas temporadas.
A equipe tem a intenção de construir um novo túnel de vento desde que o chefe da equipe, Christian Horner, anunciou em 2022 a intenção de investir em uma nova instalação. Curiosamente, Horner manteve detalhes sobre o cronograma e a construção sob sigilo. No entanto, ele mencionou que esse era um desejo final do falecido proprietário da Red Bull, Dietrich Mateschitz.
Segundo o jornalista especializado em F1, Sam Collins, a Red Bull retirou sua aplicação de planejamento para a nova estrutura. A proposta inicial era para a demolição de um armazém para construir o centro de testes de automobilismo no local, além de um estacionamento e outros edifícios associados. Por enquanto, os motivos para a retirada da aplicação não foram divulgados. Isso pode significar que a equipe está avaliando um novo local para construção ou realizando mudanças significativas em seus planos iniciais.
O fato alarmante é que, com este atraso, é provável que o novo túnel de vento não esteja operacional a tempo de ajudar no desenvolvimento do carro de 2025. Isso ganha ainda mais relevância, considerando a parceria com a Ford em 2026 e as mudanças rigorosas planejadas para a F1 naquele ano.
Vale ressaltar que o atual túnel de vento da Red Bull é considerado obsoleto. A equipe não investiu no equipamento desde que o adquiriu da Jaguar em 2004. O próprio Horner já se referiu ao túnel de vento como uma relíquia da Guerra Fria, uma vez que foi inaugurado em 1946 pela RAE Bedford, servindo, na época, como uma instalação de design para aeronaves.