A FIA divulgou na quinta-feira (12) um comunicado oficial defendendo as recentes alterações em seus estatutos, aprovadas durante a Assembleia Geral realizada em Macau. As mudanças foram aceitas por ampla maioria: 83,35% dos votos a favor contra 16,65% contrários.
Mesmo antes da votação, a associação automobilística da Áustria (OAMTC) criticou as alterações e solicitou o adiamento do pleito, classificando as propostas como um ‘período sombrio de retrocesso democrático’. Apesar do apelo, a Assembleia seguiu com o processo e aprovou as modificações.
Em resposta às críticas, a FIA afirmou que as alterações visam reforçar a estrutura de governança da entidade. “A FIA vem tomando medidas desde 2021 para fortalecer suas políticas de governança corporativa”, disse a entidade em nota.
Segundo a FIA, as mudanças têm como objetivo aprimorar os processos relacionados à confidencialidade e à governança interna. Entre as novidades está a ampliação do prazo para que o Comitê de Nomeações avalie os critérios de elegibilidade dos candidatos, o que segundo a entidade, proporcionará maior rigor e consistência aos processos eleitorais.
A Federação ainda destacou que todas as alterações foram votadas conforme o processo democrático vigente, com aprovação de uma supermaioria dos clubes membros.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.