F1: Andretti afirma que Perez está na lista da Cadillac para 2026

Mario Andretti afirmou que Sergio Perez é um dos nomes cogitados para ocupar uma das vagas na equipe Cadillac na Fórmula 1 a partir de 2026. O projeto da marca norte-americana, apoiado pela General Motors e com motor Ferrari nos três primeiros anos, ainda não anunciou oficialmente seus pilotos, mas muitas especulações vêm ganhando força.

Perez, atualmente fora da F1 após sua demissão da Red Bull Racing depois de uma temporada decepcionante em 2024, tem sido apontado como um forte candidato. Sua experiência, fortes patrocínios e o fato de ser um piloto das Américas, são fatores que pesam a seu favor.

Ao ser questionado diretamente sobre o mexicano durante participação no podcast ‘Pit Talk’ da Fox Sports, Andretti foi direto: “Ele com certeza é um dos pilotos que está sendo considerado. Tem que estar. Não posso revelar em que estágio estamos com qualquer compromisso”.

O ex-piloto e campeão na F1 em 1978, acrescentou que o processo de escolha ainda está em aberto: “Queremos manter esse luxo de avaliar todas as opções disponíveis. É o mais prudente. A verdade é que muitos grandes pilotos já têm contrato, mas ainda existem três ou quatro nomes que realmente merecem consideração, e estamos levando tudo isso muito a sério”, afirmou.

Além de Perez, outros nomes citados como possíveis candidatos incluem Valtteri Bottas, Zhou Guanyu e Mick Schumacher.

Um dos temas recorrentes envolvendo a entrada da Cadillac na F1 é a possibilidade de contar com um piloto americano. O nome mais ventilado é o de Colton Herta, atualmente na IndyCar, mas ele ainda não possui os 40 pontos exigidos pela FIA para obter a superlicença. Herta soma 32 pontos e precisa terminar o campeonato de 2025 entre os quatro primeiros para atingir a meta. No momento, ele ocupa a nona colocação, a 44 pontos de distância da quarta posição.

Andretti reconhece o valor simbólico de ter um piloto dos EUA, mas destaca que o desempenho continua sendo o critério principal. “O ideal seria poder dizer: ‘Já temos um americano no time’. Em algum momento pensamos assim, mas preferimos manter essa opção em aberto. O importante é equipar a equipe da melhor forma possível”, acrescentou.

Ele reforçou o momento positivo da F1 nos Estados Unidos, com três GPs no país e crescente popularidade. “Há muito orgulho nacional. Se temos essa bolha de entusiasmo aqui, precisamos alimentá-la. Não podemos deixá-la estourar”, encerrou o veterano ex-piloto, que atualmente é consultor da Cadillac.

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