F1: Allison explica como Piastri limitou resultado de Russell em Austin

O diretor técnico da Mercedes, James Allison, apontou Oscar Piastri como o principal motivo para George Russell não ter conseguido um resultado melhor no GP dos Estados Unidos de Fórmula 1.

Depois de conquistar o segundo lugar na corrida Sprint, aproveitando o abandono duplo da McLaren logo no início da prova, e largar em quarto no GP de domingo, Russell terminou apenas em sexto, a quatro segundos de Piastri. Para Allison, o britânico foi prejudicado por ficar preso atrás do australiano durante praticamente toda a corrida no Circuito das Américas.

“Provavelmente o fator mais realista para avaliar nossa competitividade é que, com o superaquecimento da superfície dos pneus nesse circuito, você acaba andando no ritmo de quem está à sua frente”, afirmou Allison. “Na corrida Sprint, tínhamos Max Verstappen na frente e George conseguiu acompanhá-lo bem. Mas no GP, ele não saiu bem da primeira curva e ficou preso atrás de Piastri, que vinha enfrentando um fim de semana difícil. Ficamos limitados ao ritmo dele”, afirmou.

Allison também descartou que a Mercedes tenha feito mudanças significativas no acerto do W16 entre a Sprint e o GP, negando que o desempenho mais discreto tenha sido resultado de decisões erradas da equipe.

“Todos fazem ajustes nos carros entre a Sprint e a sessão de classificação para o GP. Fizemos apenas pequenas mudanças para tentar ser mais competitivos, mas nada que alterasse radicalmente o comportamento do carro. Não vimos grandes diferenças no desempenho em relação ao que tínhamos”, acrescentou.

A corrida em Austin marcou uma queda de rendimento para Russell, que vinha de vitória na etapa anterior, em Singapura. Segundo Allison, o resultado mostrou como o tráfego e as condições da pista podem influenciar o potencial real do carro: “A competitividade acaba ficando muito mais ligada a quem você está seguindo do que ao desempenho em ar limpo”, completou.