O diretor técnico da Alfa Romeo, Jan Monchaux, acredita que a introdução de um limite de orçamento na Fórmula 1 nesta temporada, vai eliminar o desenvolvimento simultâneo de dois carros, um para 2021 e outro para 2022.
Um limite de US$ 145 milhões foi introduzido nesta temporada, com uma redução de US$ 5 milhões na soma para o próximo ano e mais US$ 5 milhões em 2023.
Considerando que as equipes desenvolveriam simultaneamente um carro para novos regulamentos em 2022, ao lado do carro atual, antes do limite, eles agora enfrentam a decisão de onde cortar o desenvolvimento do carro deste ano a fim de mudar os recursos para 2022, quando os novos regulamentos forem introduzidos.
“O que podemos esperar para a temporada? Provavelmente uma corrida de atualizações menos intensa em comparação com outros anos”, disse Monchaux.
“Eu acho que muitas equipes estão pensando em diminuir a quantidade de esforço e o número de atualizações que farão durante a temporada, para se concentrarem no carro de 2022.”
“Como agora estamos sob uma restrição de teto orçamentário, temos exatamente o que podemos gastar. Se você tiver 100% e gastar 80% em 2021, terá apenas 20% em 2022, o que nenhuma equipe fará.”
Monchaux afirmou que a equipe deve se concentrar no próximo ano, com a chance de avançar no grid junto com os novos regulamentos.
“No ano passado estávamos trazendo atualizações até Istambul ou Portimão, no final da temporada”, disse Monchaux.
“Eu ficaria muito surpreso se ainda estivéssemos fazendo isso nesta temporada, simplesmente porque o que estamos dando ao carro deste ano está perdido para o próximo.”
“O carro do próximo ano é um marco importante para nós como equipe, porque será uma oportunidade também para diminuir a diferença para o resto do grid”, acrescentou.
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