Barretto faz análise da vitória de Verstappen no GP da França de F1

O Grande Prêmio da França terminou com a vitória da Red Bull e de Max Verstappen, e com Lewis Hamilton como o claro perdedor. Em sua coluna para o Formula1.com, Lawrence Barretto falou sobre o que deu certo para a Red Bull e o que deu errado para a Mercedes.

Por um tempo, parecia que as coisas iriam ficar bem para a Mercedes. Depois de Verstappen conquistar a pole no sábado, ele cedeu a liderança com um erro na primeira curva. O holandês e sua equipe mudaram a estratégia prevista e fizeram duas paradas ao invés de uma, como a Mercedes.

“O coração de Max deve ter ficado ‘apertado’ quando soube que teria que entrar pela segunda vez. Porém, com a velocidade do RB16B, pneus novos e seu imenso talento, ele teve uma vantagem que permitiu superar seu rival pelo título, Lewis Hamilton. Com isso, ele conquistou um ‘hat-trick’ com pole, vitória e volta mais rápida pela primeira vez na carreira”, disse o jornalista de F1.

“Estrategicamente, a Red Bull fez um trabalho perfeito na França. Eles foram agressivos para evitar uma repetição do GP da Espanha. A vitória de Verstappen foi a terceira consecutiva da Red Bull, e é a primeira vez que isso ocorre desde 2013. Com Sergio Perez em melhor forma, a Red Bull agora lidera a classificação dos construtores com impressionantes 37 pontos.”

Na Mercedes, eles ainda tinham esperança até o final da corrida, mas nas últimas voltas tudo deu errado. A Red Bull tinha uma estratégia melhor para Verstappen e Perez, à qual a Mercedes não conseguiu responder. Depois de ficar em P1 e P2 por um longo tempo, a Mercedes teve que se contentar com P2 e P4.

“Hamilton não deve ter acreditado quando conseguiu a liderança de Verstappen na primeira volta, mas a alegria se dissipou rapidamente quando a Mercedes subestimou o poder da Red Bull e de Verstappen, e ele perdeu a liderança novamente. Ele fez tudo o que pôde para pressionar Verstappen, o que forçou Max a um novo pit stop, mas isso acabou levando o holandês para a vitória. É a primeira vez desde 2019 que Hamilton não venceu por três corridas consecutivas”, concluiu Barretto.