O chefe técnico da Alfa Romeo, Jan Monchaux, acredita que levará dois ou três anos, antes que o impacto do novo limite de orçamento seja totalmente sentido na Fórmula 1.
A Fórmula 1 está introduzindo um limite de orçamento de US$ 145 milhões este ano, que será reduzido para US$ 135 milhões até 2023, com a ambição de nivelar o campo de jogo entre as equipes.
O próximo ano apresentará a introdução de regulamentações técnicas fortemente revisadas, que foram adiadas em 12 meses devido à pandemia, com a tarefa de produzir uma competição mais acirrada e eventos mais emocionantes.
Mercedes, Red Bull e Ferrari venceram todos os GPs da era híbrida até a vitória inesperada de AlphaTauri em Monza em setembro passado, enquanto a marca alemã conquistou sete títulos consecutivos.
A Alfa Romeo terminou em oitavo nas últimas três temporadas e aparentemente se beneficia de um limite de gastos, mas Monchaux acredita que o resultado vai levar tempo.
“Não creio que qualquer efeito do teto orçamentário sobre a competitividade das equipes seja evidente em 2021”, disse ele.
“O limite de orçamento só está sendo introduzido para esta temporada, quando os carros de 2021 já foram concluídos.”
“Haverá desenvolvimento durante a temporada, é claro, mas com os regulamentos permanecendo estáveis desde o ano passado, não espero nada muito diferente, além de algumas pequenas mudanças na hierarquia.”
“Começaremos a ver mais impactos a partir de 2022, quando todas as equipes terão o mesmo teto orçamentário para desenvolver o carro.”
“Acho que isso resultará na redução das diferenças de desempenho, embora o efeito total das novas regulamentações leve alguns anos para se tornar aparente.”
“Grandes equipes não só têm o dinheiro e as pessoas para lhes dar uma vantagem, mas também uma vantagem tecnológica da qual se beneficiam, e o efeito disso levará alguns anos para desaparecer.”
“Além disso, não devemos esquecer que o limite de orçamento não cobre a unidade de potência, o coração do carro, que ainda será um grande diferencial, e portanto, uma vantagem para os melhores da categoria.”
“No geral, porém, estou confiante de que dentro de dois ou três anos, as diferenças serão reduzidas”, acrescentou.
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