A equipe Repsol Honda exibiu nesta terça-feira sua moto para a temporada de 2024 da MotoGP. O time, com o anunciante espanhol tão tradicional estampando suas motos desde 1995, vê em 2024 uma redução da marca. Agora, a petrolífera espanhola está menor, com a Honda ocupando a parte de mais destaque na carenagem.
As cores da HRC, azul, branco e vermelho, ocupam mais espaço que o laranja da Repsol nas motos de Joan Mir e Luca Marini.
A grande mudança ocorre após a saída de Marc Márquez, que fez patrocinadores reduzirem sua presença ou até saírem do time, como a Red Bull.
Chegando ao time, Luca Marini acredita estar realizando um sonho em 2024. “É como um sonho de infância. Estou muito satisfeito por trabalhar com esta fábrica, penso que demos um bom passo neste teste”.
“Claro, teremos algo mais para fazer no teste do Catar, mas estaremos prontos para a primeira corrida. Será uma temporada longa, muito interessante na minha opinião. Quero chegar em um bom nível no meio da temporada. Acho que podemos melhorar muito. Há muita margem em todas as áreas da moto e também consigo me adaptar melhor.”
“Quando eu era criança, sempre via muito laranja e um grande logotipo da Repsol, então é algo novo. Mas também representa o início de um novo projeto, uma nova era da Honda, lutando para voltar ao topo.”
Joan Mir acredita que 2024 seja o ano mais importante de sua carreira.
“A verdade é que este é um ano muito importante para mim, talvez o mais importante da minha carreira profissional até agora”, disse o campeão de 2020 da MotoGP.
“Se um piloto tem um ano que não é bom, ok… mas dois consecutivos é ainda pior. Então eu quero que funcione. Eu farei o meu melhor. Acho que a Honda está na mesma página e estou muito otimista.”
“Parece que é um ano de mudanças. A moto é completamente diferente e a nova pintura é muito agressiva. Sinceramente, acho que melhoramos um pouco em tudo. Só sentimos falta de um pouco de aceleração no momento, depois algo na aerodinâmica.”
“Mas a moto já é completamente diferente em termos de aerodinâmica. Parece mais uma moto moderna. No ano passado havia apenas uma asa e este ano há muitas.”
