Em evento realizado nesta quinta-feira em Goiânia, a MotoGP – através de seu CEO Carmelo Ezpeleta e seu diretor esportivo Carlos Ezpeleta – e o Governo de Goiás – pelo governador do estado, Ronaldo Caiado – anunciaram um acordo para fazer o Mundial de Motovelocidade retornar ao Brasil a partir de 2026.
O novo GP a ser disputado no Brasil ocorrerá em Goiânia, que recebeu prova do mundial na época das 500cc entre 1987 e 1989, antes do mundial correr no autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, entre os anos de 1995 e 2004.
No acordo celebrado em uma coletiva no Centro Oscar Niemayer, próximo do Autódromo Ayrton Senna, com presença do F1Mania, na capital do estado goiano, a MotoGP, o estado e a promotora Brasil Motorsport – mesma do GP de São Paulo de Fórmula 1, comandada por Alan Adler – se comprometeram em realizar a prova entre 2026 e 2028, com uma opção contratual até o ano de 2030.
Para isso, o governo deverá fazer diversas mudança e modernizações no traçado e na infraestrutura do autódromo a partir de 2025 visando a prova a ocorrer em março de 2026. O autódromo deverá ficar fechado por seis meses para as reformas. São esperadas 100 mil pessoas no evento.
Entre o último GP, realizado em 2004, e o anúncio de Goiânia, a MotoGP chegou a oficializar duas provas no Brasil. A primeira, em Brasília em 2014 – que foi cancelada pelo fato de a pista não ter ficado pronta para receber o evento – e a segunda em Deodoro (RJ) em 2022, quando o mundial chegou a oficializar uma corrida para 2022, mas pelo fato de as obras nunca terem se iniciado foi obrigado a abandonar o projeto.