Castroneves explica como aproveitou o tráfego nas voltas finais das 500 milhas de Indianápolis

O brasileiro Hélio Castroneves explicou como aproveitou o tráfego mais lento dos retardatalhos nas voltas finais das 500 milhas de Indianápolis. O piloto de 46 anos disse que teve de usar os marcadores para se manter à frente de Álex Palou, que foi mais rápido do que ele com a pista livre.

“Eu conhecia o potencial do meu carro. Eu sabia exatamente o que tinha que fazer, quando vi o tráfego vindo antes de mim, na frente de Palou, eu disse: ‘Preciso acertar porque é isso que vai me ajudar”, disse Castroneves na coletiva de imprensa pós-corrida na noite de domingo (30).

O tetracampeão das 500 milhas contou o que estava pensando na hora que viu a fila de retardatalhos na pista após assumir a liderança. “Na prática, você tem cinco carros, seis carros, todo mundo enfileirado, ninguém passando um pelo outro. Com 25 voltas com os pneus, acho que ele também não vai conseguir me passar. Isso é o que eu estava pensando. Acabou sendo o pensamento certo”.

Castroneves admitiu que não poderia andar tão rápido quanto Palou. “Ele era muito bom. Ele era muito rápido. Os caras do Ganassi fizeram um ótimo trabalho. Eles eram muito, muito fortes sozinhos. Eles realmente foram capazes de dar voltas incríveis. Acho que foram quase 221 (milhas por hora). Eu tentei sozinho, mas não consegui. Decidi apenas esperar pela oportunidade certa”.

O piloto da equipe Meyer Shank explicou que as curvas 2 e 4 eram os seus pontos fortes no circuito de Indianápolis. “Minhas curvas fortes eram dois e quatro, eu sabia disso. É só esperar a oportunidade certa. Quando eu vi o tráfego, era muito intenso, na verdade, pensei, ‘É isso, não vou esperar porque preciso que o tráfego me atraia para conseguir a mesma velocidade.’ Quando fiz a mudança, disse: ‘É isso’”.

Castroneves descreveu os momentos tensos enquanto contornava a última volta com Palou em sua perseguição, a dupla se aproximando dos carros à frente. “Quando vi Hunter-Reay na minha frente, pensei ‘Ele vai bloquear? O que ele vai fazer? Não sei.’ Tentei ter certeza de que Palou não mergulharia em mim. Foi perfeito”.

“Senti que meu carro estava muito bom depois da qualificação, depois daquele treino. O carro estava tão bom, então eu só tive que me certificar de que ficaria lá no final. (…) Estava com um pouco de vibração no final, mas não me incomodou. Eu apenas continuei fazendo as ferramentas certas para mudar um pouco o carro. Quando cruzei a linha de chegada, pensei, ‘Dá para acreditar? Eu não acredito nisso’”, explicou Castroneves.

O brasileiro conquistou sua a quarta vitória na Indy 500 e, com isso, se igualando a grandes nomes do automobilismo mundial. O piloto de 46 anos disse que aprendeu muito com os quase-acidentes que aconteceram nas corridas que se seguiram, incluindo um par de vice-campeões em 2014 e 2017. “Perdi muitas corridas em segundo lugar aqui. Eu estava tipo, ‘este não vai ser o dia’”.

 

 

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