O automobilismo brasileiro está em luto. Nesta sexta-feira (23), Wilsinho Fittipaldi, ícone do esporte no país e ex-piloto de F1, que vinha lutando pela sua vida desde dezembro passado, acabou falecendo aos 80 anos.
No dia 25 de dezembro, durante as comemorações de Natal e também de seu aniversário com a família, Wilsinho se engasgou com um pedaço de carne. Nisso, sofreu uma parada cardíaca e desde então, esteve internado em São Paulo – foi levando à uma unidade da Prevent Senior e reanimado no pronto-socorro.
No esporte, Wilsinho foi enorme. Filho de Wilson Fittipaldi, conhecido como Barão, e irmão de Emerson, tricampeão de F1, começou sua jornada na Fórmula Vee nos anos 1960, passando pela Fórmula 2 até chegar à F1 – correu em 1972, 1973, 1975, completou 38 GPs, mas não conseguiu vitórias.
Seu melhor resultado na carreira foi uma quinta colocação no GP das Alemanha de 1973, em Nürbürgring, e uma terceira posição no GP do Brasil de 1972 – essa última sem contar pontos para o campeonato.
Não apenas isso, também foi chefe da Copersucar-Fittipaldi, equipe totalmente brasileira – Emerson esteve na aventura ao lado do irmão. Com nascimento em 1975, Wilsinho comandou o único carro brasileiro da história da categoria, até que entre 1976 até 1980, esteve à frente do comando do time.