Max Verstappen foi, sem sobra de dúvidas, o grande nome da temporada 2022 da F1. Empilhando bons resultados ao longo do campeonato, tratou de não apenas alcançar recordes como também seu segundo título mundial.
O titular da Red Bull vinha como o grande favorito, afinal, era o campeão vigente. Entretanto, o ano trazia grandes dúvidas já que a principal categoria do automobilismo encarava novo regulamento técnico e novos carros.
E nas primeiras etapas, de fato, sua coroa parecia ameaçada. Após anos patinando e sem conseguir desafiar, a Ferrari montou um bom carro e Charles Leclerc também vinha em ótima performance, se colocando como os adversários a altura do time austríaco.
Entretanto, o desafio não iria durar muito, já que a escuderia de Maranello se provou ser sua pior inimiga. Enquanto somavam cada vez mais erros e falhas, a Red Bull e Verstappen vinham irretocáveis na pista.
Após ter dois abandonos nas três primeiras etapas do ano, Max engatou uma sequência de vitórias. Nas seis provas seguintes, conseguiu nada menos que cinco triunfos, além de ter terminado em sexto em outra.
Até o final do calendário de 22 etapas, o holandês conseguiria subir nada menos que 17 vezes ao pódio, sendo 15 delas com vitórias. Com isso, se tornou o piloto que mais venceu em uma única temporada, batendo o recorde anterior sustentado por Sebastian Vettel.
Nas cinco provas onde não terminou dentro do top-3, duas zerou por conta de problemas com seu motor ainda no início da temporada. Em todas as outras, ao menos conseguiu terminar dentro da zona de pontos.
O desempenho sem erros e bastante constante do piloto trouxe, claro, suas glórias. Seu primeiro match point para conquistar o título veio em Singapura, mas uma sétima colocação jogou a decisão para a corrida seguinte.
A zona que foi o GP do Japão com grande quantidade de chuva, interrupções por bandeira vermelha e muita confusão não atrapalharam Verstappen. Então, com quatro corridas de antecedência, foi sagrado bicampeão.
O campeonato de 2023 ainda não está próximo de começar, mas com poucas mudanças de um ano para o outro, não é bobeira pensar que o holandês vai ser mais uma vez o piloto a ser batido. E se seguir assim, a tendência é continuar por mais algum bom tempo.
