Masi avisa sobre sanções para futuras visitas aos comissários da F1 sem convite

O diretor de corridas da FIA, Michael Masi, alertou todos os chefes de equipes de F1 e também os pilotos, que eles podem receber sanções se visitarem os comissários sem terem sido convidados.

A decisão de Masi vem após um fim de semana contencioso do Grande Prêmio da Inglaterra e a percepção de ‘lobby’ junto aos comissários pelo chefe da Mercedes, Toto Wolff, de acordo com o chefe da Red Bull, Christian Horner.

O próprio Wolff ficou indignado com os comentários de Horner para Masi no rádio, após a colisão de Max Verstappen com Lewis Hamilton na primeira volta da corrida em Silverstone.

Horner deixou claro que Hamilton deveria ser severamente penalizado por um incidente que estragou a corrida e custou caro, devido aos danos ao carro.

Ao ouvir as palavras de Horner, Wolff também comunicou-se pelo rádio com Masi, alertando-o sobre um e-mail que ele havia enviado, destacando diagramas das regras de combate em uma curva.

Masi instruiu Wolff que ele estava muito ocupado para abrir seu e-mail, e em vez disso, que falasse diretamente com os comissários, o que levou Horner a fazer sua própria visita a fim de defender a Red Bull.

Agora Masi escreveu a todas as equipes esclarecendo que o acesso aos comissários durante um fim de semana de corrida é estritamente limitado, e que a admissão só é permitida por meio de aprovação prévia ou se convocado diretamente em relação a um incidente. Ele declarou que o não cumprimento de tais regras será considerado uma violação do artigo 12.2.1.i do Código Desportivo Internacional.

Diversas sanções são possíveis de acordo com o regulamento, que incluem multa, dedução de pontos ou mesmo desclassificação.

Masi afirmou após o evento de domingo que não tem problemas com representações feitas aos comissários por um representante da equipe ou piloto, como ocorreu em Silverstone, e por Hamilton durante o Grande Prêmio da Itália do ano passado.

Nesse caso, Hamilton entrou no pit lane fechado, após um forte acidente envolvendo Charles Leclerc da Ferrari.

“Tivemos o caso em Monza no ano passado, quando Lewis foi falar com os comissários para entender o que aconteceu e dar uma olhada em todo o quadro”, disse Masi.

 

 

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