A Fórmula 1 deve encontrar uma maneira de ajustar o teto orçamentário, devido ao forte aumento nos custos que as equipes enfrentaram desde o início do ano, disse Andreas Seidl, da McLaren.

Já há muito tempo a McLaren apoia o teto orçamentário que foi introduzido no ano passado. Cada equipe está limitada a gastar no máximo US$ 140 milhões este ano, além de um subsídio adicional para corridas extras e com certos tipos de despesas excluídos.

No entanto, os grandes aumentos nos custos, principalmente de transporte, desde o início da temporada, tornarão extremamente difícil não exceder o limite, disse Seidl.

“Está claro para nós que manter o limite de custos é uma necessidade absoluta para a categoria”, disse ele. “Não é segredo que estávamos nos esforçando bastante para introduzir esse limite orçamentário e também para os números que temos agora.”

“Ao mesmo tempo, acho importante que, se surgirem circunstâncias excepcionais como as que temos este ano, se você apenas olhar para nossas contas de serviços públicos e olharmos para o aumento inacreditável dos custos de frete, seja possível ter uma discussão entre todas as equipes junto com a FIA, para encontrar soluções justas”, acrescentou.

Neste ponto do ano, as equipes se comprometeram tanto com seus gastos que estão ficando sem oportunidades de economizar dinheiro para atingir o limite máximo, disse Seidl.

“Estamos quase no meio da temporada agora, todos se prepararam para de alguma forma, correr dentro do limite, mas com essas circunstâncias excepcionais e esses aumentos, é praticamente impossível ainda manter o limite. Por isso que acho justo discutir soluções entre todas as equipes. E isso significa que, do nosso ponto de vista, seria justo aumentar o limite, talvez ligado a esses custos específicos que aumentaram significativamente”, concluiu.