A Williams tem surpreendido na temporada de 2025 da Fórmula 1, acumulando mais pontos nas sete primeiras etaps do que nas últimas duas temporadas juntas. A equipe britânica, que tem capitalizado nas dificuldades da Ferrari nas sessões de classificação para garantir largadas entre os seis primeiros em Miami e Ímola, agora é vista com outros olhos pela Mercedes, especialmente com as mudanças regulamentares de 2026 se aproximando.
Toto Wolff, chefe da Mercedes, defendeu a decisão da Williams de focar todos os seus recursos nas regras de 2026, e argumentou que a equipe de Grove não deve ser considerada uma ‘zebra’ nesse cenário. “A Williams não é mais uma zebra”, disse Wolff. “James (Vowles, chefe da Williams) fez um trabalho muito bom com sua equipe.”
Wolff, que trabalhou com Vowles na Mercedes antes da sua mudança para a Williams em 2023, apoia a estratégia do seu ex-colega. “Eles estão jogando… talvez não na frente, mas nós também não estamos com a McLaren e Max (Verstappen) da Red Bull lá”, disse Wolff. “Ainda é benéfico porque ele está carregando bastante tempo de túnel de vento do ano passado. Mudar para o carro de 2026 é simplesmente o movimento certo a ser feito”, disse ele.
O chefe da Mercedes destacou os ganhos potenciais em estágios iniciais de desenvolvimento sob novas regulamentações. “Quando você olha para as curvas de desenvolvimento desses ganhos iniciais a cada semana do novo carro, eles são dez vezes maiores do que o que você conseguiria em uma regulamentação madura. Você pode dar passos de desenvolvimento dez vezes maiores, mas se você fizer isso na direção errada, obviamente não será útil. Mas se você tomar as decisões certas e utilizar mais tempo de túnel de vento e um aprendizado mais acentuado, isso pode ser uma tremenda vantagem para o próximo ano, especialmente se você não precisar se preocupar com a unidade de potência, o combustível e o óleo e essas coisas”, encerrou Wolff, destacando sua confiança em um crescimento ainda maior da Williams.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Mônaco ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.
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