Toto Wolff, chefe da Mercedes, expressou sua adaptação à imagem de Lewis Hamilton na Ferrari, mas reafirmou seu desejo de superar o antigo piloto de sua equipe na Fórmula 1. Após doze temporadas juntos, Hamilton e Wolff se separaram no final de 2024, com o heptacampeão se juntando à Ferrari.
Wolff afirmou que a ideia de Hamilton na Ferrari era inicialmente estranha, mas que já se acostumou com a nova realidade. “No início, era um pensamento estranho como ele ficaria depois de tantos anos na Mercedes”, disse Wolff ao OE24. “Mas então ele apareceu em seu macacão vermelho e no carro vermelho. Nestes tempos de rápida mudança, você se acostuma rapidamente. Agora é uma imagem normal para mim.”
O chefe da Mercedes também comentou sobre a foto icônica de Hamilton usando um terno em frente à sede da Ferrari, que se tornou a imagem relacionada à F1 mais curtida no Instagram de todos os tempos. “Havia algo icônico sobre ele estar lá em seu traje de ‘Padrinho’ em um terno. Eu disse a ele: ‘Eu estive tentando te colocar em um terno por doze anos, e então você faz isso no seu primeiro dia na Ferrari’. Nós dois rimos muito”, disse Wolff.
Apesar da amizade pessoal, Wolff deixou claro que a competição na pista será intensa. “Não é tão ruim”, disse Wolff sobre a separação de Hamilton. “Somos muito bons amigos. Em um nível pessoal, desejo-lhe tudo de bom, mas na pista queremos vencê-lo.”
Para substituir Hamilton, a Mercedes escolheu o jovem Andrea Kimi Antonelli, de apenas dezoito anos, que Wolff acompanha desde os doze anos. A decisão foi reforçada pelo desempenho de Oliver Bearman na Ferrari, na Arábia Saudita, no ano passado. “Kimi sempre esteve no radar, e sabíamos que se Lewis parasse um dia, seguiríamos o caminho de Kimi e confiaríamos nele, mas quando todos viram o nível de desempenho de Bearman na Ferrari na Arábia Saudita, basicamente perdendo a sexta-feira, e então sendo excepcional, acho que muitas equipes estavam dizendo: ‘Espere um minuto, onde está Bearman na F2, onde ele está na F3, o que ele fez antes’, e a percepção veio de que talvez o nível desses jovens pilotos seja muito alto, na verdade”, encerrou Wolff.