Fórmula 1: Steiner diz que situação na Red Bull mostra qualidade de Verstappen

O ex-chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, acredita que a saga em torno da segunda vaga na Red Bull Racing, mostra ainda mais a qualidade de Max Verstappen como piloto.

A equipe de Milton Keynes já realizou uma troca de pilotos após apenas dois finais de semana de corrida na temporada 2025 da Fórmula 1, com Liam Lawson retornando à Racing Bulls e Yuki Tsunoda seguindo para a equipe principal. A mudança ocorreu após Lawson abandonar o GP da Austrália, após bater sozinho na barreira de proteção, em condições de pista traiçoeiras com chuva, e se classificar em último lugar tanto na corrida Sprint quanto na corrida principal na China no último fim de semana.

O desempenho do neozelandês na China gerou ampla especulação sobre seu futuro, com a Red Bull finalmente confirmando a mudança nesta quinta-feira (27). Lawson se junta a Sergio Perez, Alex Albon e Pierre Gasly na lista de pilotos que não conseguiram igualar os padrões de Verstappen.

Falando ao ‘Red Flags Podcast’ antes do anúncio oficial, Steiner disse: “Isso mostra principalmente quão bom Max é. Checo (Perez) é um bom piloto, mas ele também não conseguiu. Ele até estava bem, e então perdeu seu ritmo ao lado de Max, que é simplesmente muito bom. Todos desmoronam um pouco quando se comparam a ele.”

“Liam Lawson na Racing Bulls, quando o colocaram lá, ele se saiu bem. Ele teve um desempenho respeitável lá. Nenhum problema, mas agora na Red Bull Racing simplesmente não funcionou. Talvez ele coloque muita pressão sobre si mesmo. Talvez seja isso. Muita pressão”, disse Steiner.

“Eu diria para dar tempo a Lawson até o Japão. Porque agora você ouve: ele nunca correu na Austrália, ele nunca correu na China, tudo bem, mas agora deviam deixá-lo correr no Japão, pois é um circuito que ele conhece. Não há mais desculpa lá, nenhum fator desconhecido. Ele conhece Suzuka. Ele já correu lá na Super Fórmula, que são carros muito rápidos. Então, se ele não mostrar lá, é hora de uma mudança. Essa seria minha opinião”, acrescentou.

“Se você é meio segundo mais lento que seu companheiro de equipe, você já é muito mais lento. Mas mais de um segundo? Essa é uma diferença real. E o outro cara está sempre entre os quatro primeiros. Isso é estranho. Essa grande diferença me preocuparia. Que ele não possa vencê-lo é compreensível. Mas a diferença é de um segundo. Um segundo inteiro”, encerrou Steiner.

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