A Mercedes esclareceu que não houve nenhum tipo de discussão ou desentendimento entre Toto Wolff e James Vowles após o GP de Mônaco de Fórmula 1, apesar das imagens que circularam sugerindo o contrário. Segundo o chefe de comunicação da equipe alemã, Bradley Lord, a interação entre os dois foi amigável e dentro do contexto da corrida.
Logo após a corrida em Monte Carlo, as câmeras flagraram Wolff aparentemente gritando algo para Vowles, chefe da Williams e ex-estrategista da Mercedes, enquanto este estava no pit lane. O momento chamou atenção, mas Lord tratou de explicar que não passou de uma troca normal de palavras entre dois profissionais experientes.
“Eu estava trocando mensagens com Toto ontem, dizendo que seria ótimo se tivesse sido uma briga de verdade”, brincou Lord. “Mas não consigo imaginar ele e James discutindo de fato. Vi comparações com a reação do Toto na Arábia Saudita em 2021, mas posso garantir que não foi nada parecido.”
A conversa entre os chefes de equipe aconteceu no contexto da estratégia adotada pela Williams durante a corrida. A equipe britânica, que conseguiu terminar com seus dois carros na zona de pontuação, utilizou seus pilotos para segurar alguns concorrentes, entre eles George Russell da Mercedes, como parte do plano para garantir o resultado.
Russell chegou a ficar frustrado ao ser bloqueado por Carlos Sainz e Alex Albon ao longo da prova. Apesar disso, Wolff compreendeu a tática, e segundo Lord, Vowles chegou a pedir desculpas por mensagem. “James já havia enviado uma mensagem ao Toto pedindo desculpas, dizendo que precisaram jogar em equipe, e ele está absolutamente certo. Isso lhes deu dois resultados com pontos”, acrescentou.
Lord também reforçou que a Mercedes teria feito o mesmo, se estivesse em posição semelhante. “É exatamente o tipo de coisa que consideraríamos fazer. Na verdade, fizemos com George e Kimi (Antonelli) para garantir ao George a 11ª posição, ao invés de ele terminar em 17º ou 18º, como o Kimi”, concluiu.