O ex-piloto de Fórmula 1, Ralf Schumacher, criticou duramente a Red Bull Racing e o consultor da equipe, Helmut Marko, descrevendo a equipe como um ‘grupo sem rumo’. O alemão acredita que o falecido proprietário da Red Bull, Dietrich Mateschitz, deve estar ‘se revirando no túmulo’ com a situação atual da equipe.
A Red Bull anunciou a controversa decisão de rebaixar Liam Lawson para a Racing Bulls após apenas duas corridas na temporada 2025, promovendo Yuki Tsunoda para seu lugar. Além disso, a equipe enfrenta dificuldades para melhorar o desempenho do RB21, que está abaixo do esperado.
O time também passa por grandes mudanças internas, com as saídas de Adrian Newey (diretor técnico e principal projetista), Jonathan Wheatley (diretor esportivo) e Will Courtenay (chefe de estratégia). A incerteza em relação aos novos motores de 2026, que a Red Bull vem desenvolvendo internamente pela primeira vez através da Red Bull Powertrains-Ford, também contribui para o cenário turbulento.
“Vou chamá-los de um grupo sem rumo no momento, quase não há outra maneira de dizer isso”, disse Schumacher ao podcast Backstage Boxengasse. “Apagar incêndios é a ordem do dia agora na Red Bull, enquanto um piloto tem que sair da equipe, outro tem que entrar, é uma crise constante. E eles também devem se perguntar: ‘Podemos deixar o carro rápido o suficiente para Max Verstappen, ou Max nos deixará caso contrário’. Se você considerar onde a Red Bull estava e onde eles estão agora, Dietrich Mateschitz (sócio-proprietário da Red Bull, falecido em outubro de 2022) deve estar se revirando no túmulo”, afirmou o ex-piloto.
Schumacher também criticou o papel de Helmut Marko na equipe. “Marko às vezes desempenha uma função infeliz, pois quer incentivar os pilotos, mas faz muitas exigências e não dá tempo suficiente para os pilotos se apresentarem bem. Duas corridas ao lado de Max Verstappen simplesmente não são suficientes, o carro é muito difícil de pilotar e você não está favorecendo os jovens dessa maneira”, completou o alemão.
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