Helmut Marko, consultor da Red Bull, minimizou a influência da Honda na promoção de Yuki Tsunoda para a equipe principal, antes do GP do Japão de Fórmula 1. Segundo ele, a decisão foi baseada no desempenho e evolução do piloto japonês.
Depois de apenas duas corridas, a Red Bull decidiu substituir Liam Lawson por Tsunoda, que fará sua estreia pela equipe principal ao lado de Max Verstappen. A estreia de Tsunoda acontecerá em sua corrida em casa, em Suzuka, circuito de propriedade da Honda.
A fabricante japonesa tem sido uma grande apoiadora da carreira de Tsunoda e, durante sua parceria de motores com as duas equipes da Red Bull na F1, contribuiu para o contrato do piloto de 24 anos, exceto por sua mais recente renovação com a Racing Bulls, antes da promoção para a equipe principal. No entanto, Marko negou que a Honda tenha sido o principal motivador da decisão da Red Bull.
“O fato de o Japão ser a próxima corrida é apenas uma coincidência”, disse Marko ao Formel1.de. “E claro, a Honda está feliz com a decisão. Mas esse não foi o fator decisivo. O envolvimento da Honda termina no final deste ano de qualquer maneira.”
Marko afirmou que Tsunoda passou por uma transformação e seus resultados recentes corroboram essa afirmação, já que o piloto japonês tem sido uma presença consistente no top-10 nas classificações, com os erros de estratégia da Racing Bulls sendo o único obstáculo para uma pontuação de 100%.
Vários relatos indicaram que a Honda teria pago US$ 10 milhões para colocar Tsunoda no carro da Red Bull a tempo para o GP do Japão. Isso levou a argumentos de que a Red Bull foi influenciada por um incentivo financeiro para tomar sua decisão, semelhante aos fatores que ajudaram Sergio Perez a manter sua vaga por tanto tempo, dado seu significativo apoio comercial do México.
No entanto, Marko negou que incentivos financeiros tenham desempenhado um papel na promoção de Tsunoda. “Isso não foi decisivo e também não foi a motivação por trás da decisão”, encerrou o consultor.