Lewis Hamilton sugeriu que a Ferrari poderia ter adotado no GP de Miami de Fórmula 1, uma estratégia semelhante à que foi utilizada anteriormente pela Mercedes com ele mesmo e Valtteri Bottas, para otimizar o desempenho da equipe na reta final da corrida.
Depois de aproveitar o período de safety car virtual para trocar para pneus médios, Hamilton se aproximou rapidamente de Charles Leclerc e Carlos Sainz. Apesar do ritmo mais forte, o heptacampeão perdeu tempo atrás dos dois, o que frustrou suas chances de atacar Kimi Antonelli, da Mercedes, pela sexta posição.
A troca de posições entre Hamilton e Leclerc chegou a acontecer, mas logo veio a ordem para que retomassem suas posições originais, com Leclerc em sétimo e Hamilton em oitavo. No fim da corrida, Sainz ainda protagonizou um toque com Hamilton na curva 17, acirrando ainda mais os ânimos.
Depois da prova, Hamilton relembrou uma situação vivida na Hungria em 2017, quando Bottas cedeu posição para ele tentar atacar um rival, sob a condição de devolver a posição caso não obtivesse êxito. Segundo o britânico, algo semelhante poderia ter sido aplicado em Miami.
“No fim, teria sido ótimo se tivéssemos feito como eu e Valtteri no passado, ou seja, me deixar passar para tentar buscar Antonelli, e se eu não conseguisse, devolveria a posição. Mas no final das contas, não deu certo porque não fomos rápidos o suficiente”, disse o britânico.
Hamilton destacou que se sentia competitivo após a troca de pneus. “O resultado não mostra, mas eu estava em 12º e é muito difícil ultrapassar aqui (Miami). Com os pneus médios, o carro ganhou vida e eu me senti muito otimista naquele momento. Estava pensando que daria para chegar até o sexto lugar, mas perdi muito tempo naquele vai-e-vem com Charles. Eu estava claramente mais rápido.”
Apesar da frustração, Hamilton foi diplomático: “Não tenho nenhum problema com Charles ou com a equipe. A decisão só demorou um pouco para acontecer”, completou o heptacampeão.
GP da Emília-Romanha