Fórmula 1: GP de Mônaco pode ter mudança em relação a quantidade de pit stops

O GP de Mônaco é um das corridas mais icônicas do calendário da Fórmula 1, mas no evento deste ano pode ocorrer uma mudança significativa na corrida. A Comissão de F1 concordou com um plano para aumentar o número de pit stops obrigatórios que serão realizados no GP de Mônaco deste ano.

Em uma corrida seca em circunstâncias normais, todas as equipes são obrigadas a fazer pelo menos um pit stop e usar dois compostos de pneus diferentes. O GP de Mônaco tem sido tradicionalmente uma corrida fácil para os pilotos gerenciarem os pneus, devido à natureza de baixa velocidade da pista.

Com as ultrapassagens extremamente difíceis no estreito Circuito de Mônaco, a corrida muitas vezes se torna uma procissão de carros, com pouca ação. O problema se tornou gradualmente mais desafiador com os carros se tornando maiores nos últimos anos.

No entanto, em uma reunião recente da Comissão de F1, que envolve a FIA e as equipes da categoria, um plano foi estabelecido para aumentar o número de pit stops que ocorrem durante essa corrida. Isso foi criado na esperança de aumentar o espetáculo do GP de Mônaco.

“Com o objetivo de promover melhores corridas no Grande Prêmio de Mônaco, a comissão discutiu propostas para regulamentos específicos de Mônaco”, diz um comunicado. “A comissão concordou em aumentar o número de pit stops obrigatórios na corrida. Essas propostas ainda serão discutidas posteriormente pelo Comitê Consultivo Esportivo nas próximas semanas”, encerra o comunicado.

Os detalhes do plano ainda não foram divulgados, com novos estudos a serem feitas pelos especialistas esportivos de cada equipe, após as quais uma votação para finalizar os planos deve ocorrer.

Em princípio, o que vem sendo cogitado, é que no caso específico do GP de Mônaco, a quantidade obrigatória de pit stops para todos os carros seria de duas paradas, ao contrário de apenas uma como é atualmente em todos os circuitos.

O F1MANIA.NET cobre ‘in loco’ o evento F1 75 Live, direto da Inglaterra com o jornalista Rodrigo França.