Além das novas regras para asas flexíveis que entram em vigor neste próximo final de semana, as equipes da Fórmula 1 também terão de lidar com mais um fator de dificuldade no GP da Espanha: o clima.
Tradicionalmente realizado em maio, o evento no Circuito de Barcelona-Catalunha foi deslocado para junho nos últimos anos, aproximando-se ainda mais do verão europeu. Para esta edição, a previsão é de temperaturas entre 25°C e 29°C, com presença de nuvens esparsas ao longo dos dias de atividade.
O vento também promete influenciar. A expectativa é de rajadas vindas do sul, o que configura uma situação de vento a favor na entrada da curva 1, condição que geralmente dificulta ultrapassagens. Um vento contrário ali seria mais vantajoso, pois reforça o efeito do vácuo e facilita ataques.
Mais um ponto de atenção está no desgaste dos pneus. Com temperaturas elevadas no asfalto e o traçado técnico de Barcelona, que já impõe alto estresse aos compostos, o resfriamento dos pneus será fundamental para preservar o desempenho ao longo das voltas. O circuito, conhecido por sua combinação de curvas rápidas e trechos sinuosos, costuma castigar o equipamento ao longo da corrida.
Ciente dessas condições, a Pirelli optou por levar sua gama mais dura: C1, C2 e C3, correspondendo aos pneus duros, médios e macios, respectivamente. A escolha visa oferecer maior resistência térmica e durabilidade, em um fim de semana que promete ser exigente tanto para os pilotos quanto para as estratégias das equipes.