A recente diretiva da FIA sobre o uso do ‘mini-DRS’ nas asas traseiras dos carros da Fórmula 1, gerou dúvidas sobre sua viabilidade para as equipes. Ho-Pin Tung, ex-piloto de testes na F1 e atual comentarista, questionou se a mudança anunciada nesta segunda-feira (17) será realmente eficaz e praticável.
Foi anunciado pela FIA, que o Artigo 3.15.17, introduzido em 2025, que limita a variação da distância entre o plano principal e o flap da asa traseira a 2mm sob uma carga vertical de 75kg, será reduzido para 0,5mm, já a partir do GP da China no próximo final de semana.
Ho-Pin Tung, ex-piloto de testes da Williams, Sauber e Renault, expressou suas reservas sobre a viabilidade da mudança em um curto prazo. Ele classificou o ajuste como ‘muito significativo’ em sua conta no X (antigo Twitter).
“Esta é uma mudança substancial. Duvido que as equipes tragam asas extras tão cedo na temporada. A asa em si não está dentro do orçamento até que vá para o carro. Mas você também tem custos de transporte, capacidade de produção limitada no início da temporada e custos de P&D”, escreveu Tung. “Especialmente com corridas fora da Europa, não consigo imaginar as equipes tendo trazido asas ‘seguras’. Isso pode ser uma grande surpresa. Para ser continuado, sem dúvida”, acrescentou.
As declarações de Tung levantam questões sobre o impacto da nova regra nas equipes, especialmente em relação aos custos e à logística envolvidos na adaptação dos carros em um curto período de tempo. A mudança repentina pode gerar desafios significativos para as equipes, que já enfrentam restrições orçamentárias e logísticas complexas.