Fórmula 1: Albon diz que Red Bull não tolera desempenhos fracos

Alex Albon, piloto da Williams, expressou sua compreensão pela situação de Liam Lawson, que foi rebaixado da Red Bull Racing para a Racing Bulls após apenas duas corridas na temporada 2025 da Fórmula 1. No entanto, Albon também destacou a implacabilidade da equipe, afirmando que ‘não se pode dar ao luxo de ser tão lento na Red Bull’.

Essa decisão da Red Bull, liderada por Christian Horner e Helmut Marko, de substituir Lawson por Yuki Tsunoda, gerou muitos debates no paddock da categoria. Tsunoda, que fará sua estreia pela Red Bull Racing em seu GP de casa, no Japão neste final de semana, se torna o sexto companheiro de equipe de Max Verstappen desde 2016.

Albon, que também experimentou a rigidez do programa de pilotos da Red Bull, sendo rebaixado para piloto de testes e reserva após apenas uma temporada e meia, compartilhou sua perspectiva sobre a situação de Lawson. “É obviamente complicado”, disse o piloto tailandês-britânico. “Você sente por Liam até certo ponto, e acho que foi um começo difícil. Acho que a temporada como um todo se tornou tão apertada agora, que você não pode ter essas corridas com desempenho mais fracos.”

O atual piloto da Williams continuou: “Na Red Bull, você não pode se dar ao luxo de ser tão lento. Eles não toleram isso”, encerrou Albon.

Apesar das palavras de Albon, se lembrarmos da temporada 2024 da F1, Sergio Perez teve vários desempenhos muito fracos, mas ainda assim a Red Bull manteve o piloto mexicano até o final da temporada. Segundo vários rumores, isso ocorreu por conta dos fortes patrocínios que Perez levava para a equipe.

Da mesma forma, uma situação semelhante pode estar ocorrendo agora, pois diversas fontes falam em um aporte que seria de US$ 10 milhões feitos pela Honda na Red Bull, para ter o piloto japonês na equipe principal e já no GP do Japão.

Até onde todos esses rumores são verdadeiros, é muito difícil estimar, mas que são situações semelhantes de fracos desempenhos de Perez e Lawson, mas com desfechos significativamente diferentes em termos de tempo de permanência na equipe, não há como negar.

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