Toto Wolff, pediu que a Fórmula 1 busque uma solução “financeiramente sustentável” para o aumento dos custos de combustível.
Segundo o chefe da Mercedes, o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis está saindo “muito caro”.
Recentemente, na reunião da Comissão da F1, concluíram que o desenvolvimento dos novos combustíveis sustentáveis poderia fazer com que os custos aumentassem de $22-$33 por litro para $170-$225.
Segundo o site ‘The Race’, um chefe de equipe não identificado, acredita que esse valor pode passar dos US$ 300. Isso significa que uma equipe poderia gastar até US$ 100 mil por fim de semana de corrida, o que daria mais de US$ 2 milhões em uma temporada com 24 etapas.
No GP de Miami, Wolff explicou que os ingredientes para a produção deste combustível sustentável são de alto custo.
“No meu ponto de vista, o que torna tudo tão caro é que toda a cadeia de suprimentos e a contribuição energética precisam ser verdes,” disse Wolff. “Para conseguir tudo isso, você precisa de uma determinada especificação de ingredientes que é muito cara. Está saindo muito mais caro do que todo mundo pensava.”
“Então, precisamos ver se há algo que possamos ajustar para reduzir o preço por litro. Queremos manter a mente aberta,” completou.
A Petronas tem sido uma grande parceira da Mercedes. Eles estão totalmente comprometidos, mas também analisando se uma mudança de regulamento poderia tornar o combustível sustentável mais econômico financeiramente.
Já Christian Horner, chefe da Red Bull, comentou que o aumento não preocupa tanto sua equipe.
“Para nós, não é um problema significativo”, afirmou. “Há muitos custos de desenvolvimento nesses novos combustíveis sustentáveis que estão sendo introduzidos. Talvez uma certa faixa de preço deva ser definida daqui pra frente. Mas o combustível é potencialmente um dos maiores diferenciais de performance. As empresas de combustível parecem estar bastante engajadas nisso.”
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