Toto Wolff, chefe da Mercedes, não está dando grande importância ao desempenho da equipe neste final de semana em Mônaco. Para ele, o verdadeiro termômetro do nível competitivo da equipe será o GP da Espanha Fórmula 1, quando entra em vigor a nova Diretriz Técnica (TD018) da FIA, relacionada à flexibilidade das asas dianteiras.
“Mônaco é um ponto fora da curva. Você pode ir de herói a zero rapidamente. Barcelona é que realmente conta para avaliarmos nosso nível de performance”, afirmou Wolff.
A Mercedes iniciou bem a temporada de 2025, mas desde o GP de Miami vem enfrentando dificuldades, especialmente em corridas com temperaturas mais altas, o que expõe uma vulnerabilidade do W16. Ainda assim, Wolff tenta manter o equilíbrio nas análises.
“Não se trata tanto de surpresa ou decepção, é um fato. Estamos diante de uma situação que precisamos resolver. Tivemos um início de temporada muito mais decente do que no ano passado, e talvez esse seja o lado positivo”, disse ele.
Wolff reconhece que as etapas de Miami e Ímola ampliaram a percepção negativa sobre o momento da equipe. “Definitivamente não entregamos o que se esperava. Vamos ver como conseguimos nos reorganizar depois de Mônaco”, acrescentou.
Nessa sexta-feira nas ruas de Monte Carlo, os desempenhos dos pilotos da Mercedes foram instáveis. George Russell começou bem com o sexto tempo no primeiro treino livre, mas ficou fora do top 10 na segunda sessão. Já Kimi Antonelli teve desempenho oposto: foi apenas 12º na primeira sessão, mas conseguiu entrar entre os dez primeiros na segunda, em nono lugar.
Com a implementação da nova diretriz técnica em Barcelona, a expectativa é de que o GP da Espanha forneça uma visão mais clara do real posicionamento da equipe na atual temporada.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Mônaco ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.