F1: Wolff elogia nova dinâmica na Mercedes com Russell e Antonelli

Com a temporada 2025 da Fórmula 1 em andamento e após seis etapas disputadas, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, comentou sobre os impactos da saída de Lewis Hamilton da equipe e como a equipe tem se reorganizado diante da nova realidade. O britânico, que deixou a equipe após mais de uma década para se juntar à Ferrari este ano, deixou uma marca indelével na história do time alemão, conquistando seis títulos de pilotos e contribuindo para oito de construtores.

Durante coletiva de imprensa no GP de Miami, Wolff evitou qualquer tom de ruptura e destacou que a relação com Hamilton segue positiva. “Ainda somos grandes amigos. Passei muito tempo com ele, viajamos juntos, e ainda nos vemos. Chegou um ponto no ano passado em que era como tirar férias com seu melhor amigo por doze anos seguidos. Uma hora você pensa: ‘Talvez seja hora de fazer algo diferente’, e para Lewis, ele precisava de um novo estímulo, uma reinvenção. A Ferrari é uma equipe icônica, sem dúvida”, disse ele.

Para ocupar o lugar de Hamilton, a Mercedes optou por acelerar a estreia do jovem Kimi Antonelli. Segundo Wolff, a decisão foi estratégica. “Kimi já estava pronto, seria este ano ou no próximo. Antecipar sua chegada permite que ele aprenda antes da mudança de regulamento. Vai conhecer todas as pistas e isso nos pareceu a decisão certa.”

Wolff reconheceu que Hamilton fazia parte do DNA da equipe. “Ele era da família. Como piloto, sabia exatamente o que queria, e os engenheiros e mecânicos o conheciam bem. Era fácil administrar isso. Tínhamos dias bons, dias ruins, mas tudo fluía por causa dessa familiaridade”, acrescentou.

Com Antonelli ainda em fase de adaptação, mesmo com ele conquistando a pole na corrida Sprint em Miami, o protagonismo interno da Mercedes passou a ser exercido por George Russell. “A dinâmica mudou. George assumiu um papel de liderança dentro da equipe. Kimi é como um irmão mais novo que chegou agora. Eles se entendem bem, o que é ótimo de ver. Kimi está evoluindo com calma, sem pressão. E George é confiável, tanto nos tempos de volta quanto nas corridas. O ambiente está muito positivo”, concluiu Wolff.

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