F1: Wolff ainda não esqueceu investigação da FIA e faz críticas à organização

Apesar do arquivamento rápido da investigação da FIA, sobre supostas violações de ‘vazamento de informações confidenciais’ por parte de Toto Wolff e sua esposa Susie, o assunto ainda parece distante de ser encerrado para o chefe da Mercedes na Fórmula 1. Em entrevista recente ao jornal Gazzetta dello Sport, Wolff expressou indignação com o ocorrido e reafirmou seu compromisso com uma maior profissionalização da categoria.

Depois do anúncio do encerramento da investigação, feito apenas após dois dias do seu início, a família Wolff declarou a intenção de descobrir a origem das acusações. Desde então, poucas novidades surgiram. Questionado sobre como vê o episódio atualmente, Wolff disse: “Não posso falar por Susie, mas ela não é alguém que desiste. Ela é muito determinada e não é a primeira vez que enfrenta dificuldades. Ela vai chegar ao fundo disso. Se você digitar ‘Susie Wolff’ na internet agora, a primeira coisa que aparece é aquela investigação. Isso não pode ser apagado. Causou muito dano.”

Reiterando sua inocência, Wolff criticou a rapidez com que o caso foi encerrado: “A investigação foi aberta e fechada novamente em dois dias, e isso não é o que se espera no mundo da Fórmula 1. Se queremos profissionalizar ainda mais a categoria, temos que ser transparentes e buscar os mais altos padrões. É assim que eu vejo a situação.”

O tom de Wolff na entrevista sugere que a mágoa com a FIA e a insatisfação com o processo permanecem. Além de defender a própria reputação e a de sua esposa, o chefe da Mercedes parece querer uma mudança na cultura da F1, com investigações mais aprofundadas e maior comprometimento com a transparência.

Esse episódio deixou um resquício de tensão no paddock da F1, e as palavras de Wolff indicam que ele não hesitará em cobrar por uma conduta mais ética e responsável da federação que rege o esporte.



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