F1: Windsor sugere mais possíveis irregularidades no GP dos Estados Unidos

O cenário pós-corrida do Grande Prêmio dos Estados Unidos foi dominado por conversas sobre os testes de prancha da FIA, que resultaram nas desqualificações de dois dos principais pilotos: Lewis Hamilton da Mercedes e Charles Leclerc da Ferrari. Isso levou a especulações sobre se outros carros também teriam falhado se fossem submetidos aos mesmos testes.

Carlos Sainz mencionou que as características do circuito, notavelmente os solavancos da pista, foram uma questão crucial durante o fim de semana, afetando o desempenho dos carros e, potencialmente, o desgaste da prancha inferior.

Peter Windsor, ex-gerente de equipe da F1 e jornalista renomado, expressou sua opinião sobre o assunto em uma transmissão ao vivo após a corrida. Ele sugere que a duração dos primeiros períodos, quando os carros estão mais pesados devido ao combustível, pode ter sido um fator contribuinte para as taxas de desgaste excessivo observadas em alguns veículos.

Windsor destacou a estratégia da Red Bull ao fazer com que seus pilotos, Max Verstappen e Sergio Perez, parassem cedo, especulando que essa decisão pode ter sido tomada com o conhecimento da situação de desgaste da prancha. Ele também levantou a possibilidade de que outros carros, que rodaram longas primeiras fases, como Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg, poderiam ter apresentado problemas semelhantes se fossem testados.

Outro ponto crucial levantado por Windsor foi a questão do desempenho da Mercedes. A equipe apresentou um ritmo impressionante ao longo do fim de semana, com Hamilton em particular mostrando uma velocidade formidável. No entanto, com a descoberta de que o carro de Hamilton estava ilegal devido à sua altura de rodagem reduzida, isso levanta a questão de quanto do seu desempenho foi genuíno e quanto foi uma consequência da maior força descendente do efeito solo por rodar mais baixo.