Em meio às incertezas que cercam o futuro da Red Bull Racing, o comentarista de Fórmula 1, Peter Windsor, se posicionou de forma crítica quanto às especulações que envolvem possíveis saídas de Max Verstappen e Christian Horner da equipe. Para ele, tais movimentações não fariam bem à categoria.
“É isso que queremos? Eu acho que não é isso que queremos para a Fórmula 1, certo?”, afirmou Windsor em seu canal no YouTube, ao comentar os boatos sobre uma possível reformulação nos bastidores da Red Bull.
Verstappen, mesmo sob intensa especulação, reafirma sua intenção de seguir na equipe com a qual tem contrato vigente. Informações anteriores do GPblog indicam que o piloto holandês não pretende ativar nenhuma cláusula de saída no curto prazo, especialmente diante da falta de atratividade de outras opções, como a Mercedes.
“Por que Max faria isso? Por que não ir para a Aston Martin, onde ele poderia trabalhar com Adrian Newey? Por que ele iria para o time de (George) Russell?”, questionou Windsor. “Acho que ele preferiria seguir com Newey”.
No caso de Christian Horner, que tem sido associado a Ferrari e Alpine, Windsor vê algum potencial na mudança, mas aponta que ela não seria suficiente para resolver os desafios da equipe italiana.

“A Ferrari perdeu a chance real de contratar Adrian Newey. Horner não compensaria isso totalmente, mas talvez pudesse trazer grandes engenheiros com ele, como Peter Prodromou, Rob Marshall da McLaren e quem sabe até alguém da Racing Bulls”, acrescentou.
Mesmo assim, o comentarista pondera que a solução em Maranello vai além de trocas na chefia da equipe: “A Ferrari pode muito bem manter Fred (Vasseur). Hoje, não se trata apenas do chefe de equipe. É sobre aproveitar melhor os recursos internos”, finalizou.
As declarações de Windsor destacam a complexidade do momento vivido por Red Bull e Ferrari, sugerindo que decisões estratégicas precisam ir além de nomes e envolver planejamento e estrutura técnica mais ampla.