F1: Williams sofre com pneus e quer recuperação na corrida com duas paradas

Alex Albon e Carlos Sainz irão largar do 10º e 11º lugares, respectivamente, no GP de Mônaco de Fórmula 1, após uma sessão de classificação marcada por instabilidade no desempenho dos pneus da Williams.

Albon chegou a registrar uma volta significativamente mais rápida no Q2 do que no Q3 e destacou a inconsistência dos compostos como principal obstáculo. “Foi um dia frustrante. Minha volta no Q2 foi meio segundo mais rápida do que no Q3, então precisamos entender o motivo. Estávamos em um bom ritmo desde o TL1 até o TL3, mas na sessão de classificação os pneus simplesmente não funcionaram direito. Pareciam inconsistentes. Quando achamos que finalmente tínhamos conseguido ativá-los no Q2, perdemos aderência de novo no Q3.”

Apesar da frustração, Albon acredita que a corrida pode oferecer oportunidades com a obrigatoriedade de duas paradas. “Mesmo com essa regra, ainda será uma prova de gerenciamento. Vai ser interessante”, concluiu.

Sainz, por sua vez, afirmou que o fim de semana foi difícil desde o início. “Nunca encontrei o ponto ideal com o carro. Apesar disso, tinha ritmo suficiente para ir ao Q3, mas o pneu macio parecia uma loteria. No Q2, claramente não conseguimos ativá-lo, e ficamos sem aderência. É frustrante.” Ele também acredita que a corrida pode oferecer uma chance de recuperação. “Com as duas paradas obrigatórias, talvez tenhamos uma prova interessante. Vamos tentar aproveitar ao máximo”, acrescentou.

O chefe da equipe, James Vowles, confirmou que o desempenho dos pneus foi o fator decisivo na sessão de classificação. “Hoje foi tudo sobre pneus. Não conseguimos fazê-los funcionar com Carlos no Q2 nem com Alex no fim do Q3. Há muito a aprender, mas nada disso se aplica mais à corrida. Agora o foco é entender como avançar com a nova regra de duas paradas. Estou confiante de que o carro ainda é rápido”, completou Vowles.

O F1MANIA.NET acompanha o GP de Mônaco ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.