F1: Wheatley aprova tentativa de mudança em Mônaco, mas reconhece falhas

Jonathan Wheatley não desaprovou completamente a tentativa da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em alterar a dinâmica do GP de Mônaco ao implementar duas paradas obrigatórias na prova deste ano. Mesmo assim, o chefe da Sauber reconheceu que o resultado não foi aprovado por grande parte das outras equipes.

“Acho que todos sabíamos como seria essa corrida se mantivéssemos os regulamentos anteriores”, disse Wheatley à imprensa. “A F1 tomou a decisão de tentar algo diferente, e isso me anima, em vez de apenas reorganizar as cadeiras de convés do Titanic. Houve uma decisão de tentar algo novo, e nós decidiríamos se funcionou – mas, com certeza, foi diferente, embora não tenha sido bem recebido por todos.”

“Algumas equipes estavam em posição de aproveitar [seus carros], como Williams, Mercedes e Racing Bulls, pois seus carros estavam no lugar certo na pista, e nós nunca tivemos realmente a oportunidade de fazer isso. No final, foi uma boa ultrapassagem de Lance [Stroll], e Nico provavelmente decidiu que não valia a pena arriscar, na posição em que estava”, disse ele.

Hülkenberg terminou em 16°, enquanto o brasileiro Gabriel Bortoleto foi o 14º após uma corrida conturbada e um incidente com Kimi Antonelli, da Mercedes.

Ainda não se sabe a nova regra será mantida para 2026, já que pilotos e chefes de equipe forem muito vocais contra os efeitos da medida. Carlos Sainz da Williams, disse que a prova foi “artificial” e “manipulada” pelos pilotos, já que alguns diminuíram propositalmente o ritmo de prova, como ele mesmo, para não prejudicar a estratégia da equipe.

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