Por conta de uma infração no teto orçamentário de 2021, constatada em 2022, após auditoria fiscal da FIA, a Red Bull recebeu como punição redução de 10% no tempo gasto no túnel de vento.
A penalidade afeta os trabalhos para desenvolver a aerodinâmica do carro, essencial na Fórmula 1. Além disso, por levar o campeonato de construtores do ano passado, a Red Bull terá outra redução nos testes aerodinâmicos – uma medida adotada na competição na tentativa de equilibrar o campeonato.
Apesar dos impasses, o ex-piloto do time austríaco, Mark Webber, relatou ao Autosport que a desvantagem deve ser superada. “A Red Bull ainda é o time mais perigoso do pelotão. Acho que ninguém sabe realmente o quanto isso vai impactá-los, mas tenho certeza de que eles têm pessoas criativas o suficiente para continuar”, afirmou o australiano.
Webber também destacou sobre a recuperação da Mercedes. Na temporada passada, a octacampeã perdeu sua hegemonia, com problemas no W13 encerrou o ano na terceira posição do campeonato.
Nas últimas três etapas foi possível ver uma evolução da equipe alemã, chegando ao topo do pódio na prova em Interlagos. Somado ao fato de ter mais tempo em testes para trabalhar na aerodinâmica do carro, Webber apontou que o início da temporada deve ser interessante diante de tantas questões em jogo.
