O piloto da Red Bull Racing, Max Verstappen, não confirmou sua presença na cerimônia de premiação da FIA, que acontecerá em dezembro em Kigali, Ruanda, após o final da temporada 2024 da Fórmula 1. Essa questão é influenciada tanto pela tensão entre o piloto holandês e o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, quanto por preocupações com a segurança e os custos da viagem.
Verstappen e Ben Sulayem tiveram um desentendimento durante o final de semana do GP de Singapura, quando o piloto foi penalizado por usar um palavrão durante uma entrevista coletiva. Desde então, a relação entre ambos permanece tensa.
Apesar de algumas palavras trocadas após a corrida Sprint em Austin no último fim de semana, Verstappen afirmou que não houve um diálogo significativo. “Eu não disse nada além de ‘oi’,” afirmou o holandês.
No entanto, segundo o jornal De Telegraaf, a tensão não é o principal motivo para a incerteza de Verstappen em relação ao comparecimento na festa de premiação. O piloto da Red Bull expressou preocupações com a segurança, devido ao surto do vírus Marburg em Ruanda.
“Temos que esperar e ver se estará tudo seguro lá”, afirmou Verstappen. “Se não houver nenhum problema, tudo bem”, disse ele.
Além da segurança, Verstappen também criticou os custos envolvidos na viagem para os pilotos. “As pessoas lá pagam para organizar essa festa. Para mim, não é tanto um problema que esteja sendo realizado lá, mas que todos têm que ir por conta própria”, acrescentou.
O piloto destacou que, embora não seja um problema para ele, muitos pilotos de categorias menores podem não ter os recursos financeiros necessários para arcar com as despesas. “Se eles quiserem realizar em Timbuctu, acho que está tudo bem, mas seria bom que isso fosse analisado e reembolsado”, afirmou.
Verstappen criticou a obrigatoriedade de os pilotos comparecerem à cerimônia de premiação e ainda precisarem arcar com os custos. “Acho que isso é um pouco errado”, concluiu, deixando em aberto sua participação ou não na cerimônia.