O tetracampeão Max Verstappen expressou sua falta de confiança no comportamento do RB21, após o primeiro dia de treinos livres para o Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1, realizado no icônico circuito de Suzuka.
Verstappen terminou a primeira sessão de treinos na quinta colocação, mais de meio segundo atrás do tempo de referência estabelecido por Lando Norris, da McLaren. A segunda sessão foi ainda mais desafiadora para o holandês, marcada por quatro bandeiras vermelhas. Ele completou apenas nove voltas e novamente ficou mais de meio segundo distante do ritmo ditado por outra McLaren, desta vez com Oscar Piastri ao volante.
As curvas de alta velocidade de Suzuka exigem dos pilotos máxima entrega e confiança no carro. Verstappen admitiu que, no momento, não sente que possui o conjunto necessário para se comprometer totalmente.
“Hoje foi bastante difícil para mim, tentando muitas coisas diferentes com o carro”, disse Verstappen após o término das atividades de sexta-feira. “Mas parece que muitas coisas não estão realmente funcionando no momento, e está bem difícil de encaixar uma boa volta.”
O piloto da Red Bull Racing destacou a necessidade de confiança para pilotar em Suzuka: “Você precisa de muita confiança e entrega por aqui, e no momento, não sinto que consigo usar isso, então ainda temos um pouco de trabalho a fazer”, acrescentou.
As dificuldades enfrentadas por Verstappen contrastam fortemente com seu desempenho dominante em Suzuka nos anos recentes. Em 2022, ele conquistou seu segundo título na F1 no circuito japonês, e na temporada passada venceu a corrida com uma vantagem de 12,5 segundos sobre seu então companheiro de equipe, Sergio Perez.
Este ano, Verstappen enfrenta o desafio de se classificar entre os cinco primeiros para ter uma boa chance de alcançar o pódio no domingo. A situação atual coloca os dois carros da McLaren como fortes concorrentes na luta pelas primeiras posições em Suzuka.
Os desafios da Red Bull Racing não se restringem ao carro de Verstappen. O GP do Japão marca a estreia de Yuki Tsunoda como seu terceiro companheiro de equipe em apenas quatro corridas. Verstappen tem insistido que os problemas da equipe se originam do carro e não do piloto do segundo carro, sendo sua prioridade que essas questões sejam resolvidas.
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