Max Verstappen não poupou elogios à Honda, fornecedora de motores para a Red Bull Racing na Fórmula 1 desde 2019. Em entrevista para o documentário ‘Dez Anos de Verstappen’, da Viaplay, o holandês falou sobre a importância da parceria entre a Red Bull e a Honda, que está programada para terminar após a temporada de 2025, quando a equipe passará a produzir seus próprios motores em colaboração com a Ford, enquanto a Honda se unirá à Aston Martin.
Verstappen revelou ter ficado entusiasmado desde o início com a ideia de trabalhar com a fabricante japonesa. “Fiquei muito animado quando Helmut (Marko, consultor da Red Bull) me falou que a Honda iria se juntar a nós. Isso deu uma nova energia à equipe”, afirmou o piloto, que foi promovido à Red Bull em 2016, quando a equipe ainda usava motores Renault.
O piloto destacou a visita às instalações da Honda em Sakura, no Japão, como um momento decisivo. “Fizemos uma visita ao Japão, em Sakura. Lá, pudemos ver que o potencial estava realmente presente. Só precisávamos de algumas pessoas para unir o projeto, e isso funcionou muito bem no final”, acrescentou.
A primeira vitória da Red Bull com motores Honda, no GP da Áustria de 2019, foi um momento especialmente emocionante para a fabricante. “A primeira vitória foi muito emocionante para eles. Todos chorando na garagem. Foi muito satisfatório, porque tiveram um começo muito difícil no retorno à Fórmula 1. Mas eles nunca desistiram, e isso é algo típico da mentalidade japonesa”, afirmou Verstappen.
Mesmo com a proximidade do fim da parceria, Verstappen guarda com carinho os anos ao lado da Honda. “Eles nunca desistem, e acho que os europeus podem aprender com isso. É ótimo ver isso nos engenheiros, por exemplo. Você trabalha com diferentes culturas e isso funciona. Realmente gosto de fazer parte disso”, concluiu o piloto holandês.