A Fórmula 1 viveu mais uma classificação emocionante em Ímola, com Oscar Piastri conquistando a pole position para o Grande Prêmio da Emília-Romanha, superando Max Verstappen e George Russell na última volta do Q3. Esta foi a terceira pole de Piastri na temporada, igualando-se a Verstappen no número de poles em 2025.
O resultado representa um feito histórico para a McLaren, que não largava na pole em Ímola desde 2005, quando Kimi Raikkonen foi o mais rápido. O próprio Verstappen, por sua vez, perdeu a chance de conquistar sua quarta pole do ano por apenas 0s034 e, pela primeira vez nesta temporada, vai largar da segunda posição do grid.
George Russell garantiu o terceiro lugar, sua melhor posição de largada em Ímola até hoje. Curiosamente, é a terceira vez nas últimas quatro etapas que Russell parte da terceira posição. Já Lando Norris, companheiro de equipe de Piastri na McLaren, vai sair em quarto, ficando fora do top-3 pela terceira vez nas últimas quatro corridas.
Outro destaque é Fernando Alonso, que conquistou o quinto lugar no grid. Este é seu melhor resultado de largada em Ímola desde 2006 e também marca a primeira vez que a Aston Martin chega ao Q3 em 2025. Em sexto, Carlos Sainz repete um feito que não ocorria desde 2014 com a Williams: é o primeiro piloto da equipe a largar entre os seis primeiros em três corridas consecutivas desde Valtteri Bottas.
Alex Albon, que larga em sétimo, repetiu a mesma posição da classificação em Miami, quando terminou em quinto na corrida. Porém, foi novamente superado por Sainz, que tem levado a melhor sobre o companheiro nas últimas quatro classificações.
Lance Stroll também teve motivo para comemorar. Com o oitavo lugar, o canadense conseguiu sua melhor posição de largada em Ímola, impulsionado pela estratégia da Aston Martin de utilizar pneus médios para alcançar o Q3. Isack Hadjar ficou em nono, conquistando seu melhor resultado de largada desde o GP do Japão.
Pierre Gasly fecha o top-10, marcando sua terceira participação no Q3 nas últimas quatro corridas, mostrando regularidade em meio ao pelotão intermediário. A classificação deste sábado, no entanto, também registrou um fato inédito: pela primeira vez na história da Fórmula 1 em Ímola, nenhum carro da Ferrari conseguiu vaga entre os dez primeiros no grid. A última vez que isso ocorreu em uma etapa do Mundial foi no Canadá, em 2024.
Charles Leclerc, em 11º, superou Lewis Hamilton na classificação pela sexta vez em sete etapas, com o britânico partindo em 12º pela segunda corrida seguida. O jovem Kimi Antonelli, sensação da temporada, ficou fora do Q3 pela primeira vez desde sua estreia na Austrália, largando em 13º. Gabriel Bortoleto, da Sauber, confirmou sua boa fase: após conquistar o 13º lugar no grid em Miami, largará em 14º em Ímola, mostrando evolução na temporada e mantendo o Brasil em evidência na Fórmula 1.
Outro nome em destaque foi Franco Colapinto, que mesmo batendo sua Alpine, conseguiu avançar para o Q2 pela quarta vez em dez tentativas na carreira. Liam Lawson, por sua vez, foi eliminado no Q1 pela quinta vez em nove etapas do ano. Nico Hülkenberg, da Sauber, igualou seu pior resultado do ano em classificações ao largar em 17º.
Ollie Bearman empatou a pior performance da Haas em Ímola, repetindo o resultado do time em 2021. Já Yuki Tsunoda, da Red Bull, foi eliminado no Q1 pela primeira vez em 2025 após um acidente, completando uma sessão repleta de surpresas e marcas históricas.
GP do Canadá