F1: Vasseur minimiza pressão e diz que Ferrari continua dando apoio

Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, afirmou que segue contando com o respaldo da cúpula da Scuderia, mesmo diante das especulações que surgiram durante o final de semana do GP do Canadá, sobre uma possível troca no comando técnico da equipe italiana de Fórmula 1. O francês foi alvo de rumores que indicavam conversas entre John Elkann, presidente da Ferrari, e Christian Horner, chefe da Red Bull Racing, além da possível promoção de Antonello Coletta, chefe do projeto da marca italiana no WEC, que venceu as 24 Horas de Le Mans no último fim de semana.

Vasseur negou qualquer crise interna na equipe: “A empresa ainda está comigo? Sim, esse problema não existe. Estamos alinhados e todos pressionando na mesma direção”, afirmou à Sky italiana. “O que precisamos é de calma. Não quero ter que lutar com todos, interna ou externamente, precisamos estar unidos e trabalhar como equipe.”

Apesar das declarações públicas de apoio, tanto Charles Leclerc quanto Lewis Hamilton demonstraram desconforto com a atual fase da equipe. Leclerc chegou a discutir com a equipe no rádio durante o fim de semana em Montreal e, após a corrida, afirmou: “A equipe sabe como penso. Esses rumores são uma distração, mas não creio que tenham grande impacto”.

Hamilton, por sua vez, cobrou publicamente atualizações no carro e mencionou que há algumas movimentações nos bastidores: “Precisamos de atualizações agora, e não sei por que outras equipes estão trazendo e nós não. Há várias coisas acontecendo nos bastidores. Muitas mudanças são necessárias”, afirmou o heptacampeão.

F1: Vasseur minimiza pressão e diz que Ferrari continua dando apoio
Foto: XPB Images

Vasseur, no entanto, minimizou a necessidade imediata de novidades técnicas: “As atualizações chegarão em breve, mas não acho que esse seja o principal problema. Quando você faz o melhor setor em uma sessão de classificação, não é porque o carro não funciona ou está defasado. O mais importante é focar em nós mesmos, e isso não aconteceu neste último final de semana.”

Sobre o clima interno, o chefe da Ferrari admitiu tensão no ambiente. “Não estamos sob pressão, mas há tensão. E nessas condições, quando estamos em disputas apertadas, não conseguimos dar o melhor. Nem nós, nem os pilotos estamos em paz”, acrescentou.

Vasseur também citou o exemplo da Mercedes para reforçar seu argumento de estabilidade: “Eles tiveram três finais de semana muito difíceis, mas não fizeram revoluções. E hoje conquistaram um sucesso. Estamos em segundo no campeonato, então não vejo drama ou fim do mundo”, completou o chefe da Ferrari.

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