Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, afirmou que só consegue explicar uma parte dos 51 segundos que separaram Lewis Hamilton do vencedor Lando Norris no GP de Mônaco Fórmula 1. O britânico terminou a corrida em sétimo lugar, após largar três posições atrás do que havia conquistado na sessão de classificação, quando obteve o quarto tempo, devido após uma penalidade de grid.
Durante a prova, Hamilton ficou preso atrás de Isack Hadjar e Fernando Alonso, enquanto os quatro primeiros, Lando Norris, Charles Leclerc, Oscar Piastri e Max Verstappen, se distanciavam. Ainda que o ritmo inferior do Racing Bulls de Hadjar e do Aston Martin de Alonso tenha afetado seu desempenho, Vasseur revelou que outro fator contribuiu para o tempo perdido.
“Ele perdeu quase dez segundos a mais do que os outros ao se juntar ao grupo de retardatários”, afirmou Vasseur à imprensa após a corrida em Monte Carlo. O francês destacou que Hamilton estava em uma espécie de ‘terra de ninguém’, o que dificultou sua gestão de corrida.
“Não lembro exatamente quem estava naquele grupo, mas foi um momento complicado para Lewis. Provavelmente o fato de os outros pilotos terem se juntado ao tráfego em sequência facilitou para eles. Eles sabiam que vinha gente atrás, enquanto Lewis estava sozinho, então houve menos atenção com ele. Comparado ao Verstappen, que estava à frente nesse momento, perdemos cerca de dez segundos nesse trecho”, acrescentou o francês.
Apesar de ter apresentado ritmo próximo ao dos líderes em alguns momentos, a corrida de Hamilton foi marcada por dificuldades e mais uma falha de comunicação com seu engenheiro Riccardo Adami. O resultado foi uma corrida isolada e um prejuízo de tempo que ainda não teve explicações completas por parte da equipe italiana.
Hamilton encerrou o GP de Mônaco 51 segundos atrás de Norris, em mais um final de semana frustrante para o heptacampeão de Fórmula 1.
GP do Canadá