F1: Troféu do GP de São Paulo é homenagem à Amazônia e à tecnologia

Lenovo e Pininfarina revelam troféu inspirado na Amazônia para o GP de São Paulo de F1

O Grande Prêmio de São Paulo, que será realizado em Interlagos no dia 3 de novembro, contará com um troféu inovador que representa a grandiosidade da floresta amazônica e do Brasil. A Lenovo, patrocinadora do evento, anunciou a criação do troféu em parceria com o estúdio de design renomado Pininfarina, trazendo a riqueza natural e a cultura brasileira para o universo da Fórmula 1.

O F1Mania.net falou com Paolo Trevisan, vice-presidente sênior de design da Pininfarina, que explicou os detalhes do projeto com a Lenovo e o contexto do troféu.

“No primeiro momento, o que fazemos é o processo de `learning’, tentamos pegar todas as as informações, o que foi feito, o que não foi feito. O momento, no caso do troféu, como será entregue, quem vai segurar, tem a foto, o vídeo. A gente gosta de entender o momento inteiro. Aqui na Pininfarina, nós falamos que desenhamos memórias”, disse Trevisan. “Nosso objetivo é emocionar o pódio ainda mais”.

“Na Pininfarina gostamos de misturar tradição e inovação. Nos inspiramos em prêmios antigos, a coroa de louro, das primeiras competições. Ao mesmo tempo, queríamos colocar a inovação, a tecnologia que está na identidade da Lenovo, mas também da Pininfarina e da Fórmula 1.”

F1 2024, Fórmula 1, GP de São Paulo, Interlagos
Foto: XPB Images
F1 2024, Fórmula 1, GP de São Paulo, Interlagos
Foto: XPB Images
F1 2024, Fórmula 1, GP de São Paulo, Interlagos
Foto: XPB Images

A Pininfarina tem uma ligação extra com a Fórmula 1. O fundador era sobrinho do Nino Farina, primeiro vencedor de um Grande Prêmio, e começou como uma funilaria. “Esse é o começo da Pininfarina, era bater o metal. Era um trabalho duro em criar formas para cobrir os carros para famílias nobres. Eu acredito que está no sangue da família, essa paixão pelos carros, e um deles, ao invés de fazer carros queria pilotar”, disse Paolo sobre Farina.

A forma circular do troféu remete ao elemento azul da bandeira do Brasil, representando o céu e os rios que cortam o país, enquanto os detalhes em verde, com gravuras detalhadas de flora nativa, evocam a energia vital da vegetação tropical. Além disso, o design homenageia os campeões olímpicos antigos e os pilotos de F1 dos anos 1980, que eram coroados com louros para simbolizar a vitória.

O troféu é verde e dourado e representa as cores da bandeira do Brasil. “É um pouco a bandeira, o ouro do primeiro prêmio, a floresta. São diferentes motivações.”, disse Paolo.

O troféu conta ainda com um sensor de proximidade que ativa um padrão de luzes imitando a queda de chuva quando o piloto o ergue ou o coloca ao redor do pescoço. “É o primeiro troféu que dá pra vestir. Tem um sensor, que percebe esse movimento, aciona as luzes e começa o show. Tentamos criar algo muito especial, mas ao mesmo tempo muito simples, como um círculo”, disse Paolo.



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