F1: Teto orçamentário limita atualizações dos carros, diz James Allison

Desde a temporada de 2021, um teto orçamentário foi implementado para as equipes de Fórmula 1, uma medida com o intuito de nivelar o campo de jogo e aumentar a competitividade entre as equipes. No entanto, a realidade pode ser um pouco diferente do esperado.

James Allison, uma figura influente no mundo da Fórmula 1, manifestou preocupações com o impacto real do teto orçamentário. Enquanto o objetivo era manter os carros mais próximos em termos de performance, a eficácia da medida está sob escrutínio.

Conversando com o site Motorsport.com, Allison descreveu as restrições que a medida impõe. Ele lembra de um tempo onde, sem um teto orçamentário, as equipes tinham liberdade para desenvolver e implementar atualizações frequentes em seus carros. “Antes, sem o teto, podíamos levar novas inovações do túnel de vento para a pista quase que semanalmente. Isso garantia um intervalo curto entre o desenvolvimento e a implementação real na pista”, explica Allison.

Atualmente, essa dinâmica mudou drásticamente. A implementação do teto orçamentário significa que as equipes podem realizar apenas “duas ou três grandes atualizações por ano”. Isso, segundo Allison, torna difícil recuperar terreno após um início de temporada menos bem-sucedido.

A Red Bull, atualmente, domina o campeonato com uma margem considerável. Embora haja disputas intensas pelas posições no pódio, uma verdadeira batalha pelo título parece não estar à vista por enquanto.