F1 tem muitos locais solicitando sediar um GP, diz Domenicali

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, disse que haverá boas notícias em breve, e que a categoria tem muitos pedidos de sedes em potencial para GPs.

Na semana passada foi anunciado o calendário da F1 para 2022, com um recorde de 23 etapas. O Catar e a Arábia Saudita estrearão no final deste ano, com o Catar previsto para ser um evento permanente a partir de 2023, enquanto Miami fará sua estreia em maio próximo, e a etapa da Rússia mudará para o circuito de Igora Drive a partir de 2023.

Domenicali escreveu em sua coluna no site oficial da Fórmula 1, destacando: “Ter três novos eventos no espaço de seis meses, mostra que o esporte está em uma posição forte.”

“Em relação ao futuro além de 2022, haverá algumas outras boas notícias saindo em breve, que não quero estragar dizendo agora. Estamos indo na direção certa e chegamos a um ponto em que podemos escolher para onde a F1 irá no futuro.”

“Temos muitos pedidos para sediar um GP. Isso mostra que nossa plataforma é atraente, com cada vez mais governos vendo isso como uma oportunidade para desenvolver seus negócios, economia local e conscientização de sua comunidade. Tempos emocionantes pela frente”, disse ele.

A Fórmula 1 já tinha como alvo uma segunda etapa na China (embora por enquanto a categoria permaneça sem seu primeiro evento em Xangai devido à pandemia), um retorno à África, com Kyalami na África do Sul sendo considerada, e os EUA, como seus principais alvos.

No calendário de 23 etapas do próximo ano, espera-se que até um terço dos eventos tenham uma corrida de qualificação, que foi introduzida em 2021 em caráter experimental.

Essas corridas de qualificação receberam críticas mistas, mas Domenicali afirmou que a mudança de formato foi bem recebida, especialmente entre os espectadores mais jovens.

“A partir de sexta-feira, o modo de ação está totalmente ativado”, disse ele. “É por isso que os promotores estão felizes. Recebemos solicitações de vários promotores para hospedar o novo formato.”

“Do ponto de vista esportivo, vimos que quanto menos tempo você tem para treinar, mais imprevisível fica a ação na pista na qualificação e na corrida. Há alguns ajustes que precisamos fazer, mas estamos trabalhando nisso agora”, acrescentou.