George Russell afirmou que uma eventual suspensão de Max Verstappen seria justificável, após o incidente entre os dois no GP da Espanha de Fórmula 1. O piloto da Mercedes comentou sobre a situação às vésperas do GP do Canadá, destacando que as penalidades aplicadas ao holandês fazem parte das regras do esporte.
Depois do incidente em Barcelona, Verstappen recebeu dez segundos de penalidade em seu tempo na corrida e três pontos na superlicença por ter jogado seu carro sobre o Mercedes de Russell após uma relargada. O piloto da Red Bull Racing se mostrou contrariado, alegando ter sido forçado a sair da pista por Russell na curva 1, pouco antes do toque.
Com esses três pontos, Verstappen soma agora onze no total, ficando a apenas um do limite que acarreta automaticamente a suspensão de uma corrida. O primeiro conjunto de pontos só irá expirar no dia 30 de junho, o que significa que ele precisa passar incólume pelos GPs do Canadá e da Áustria para evitar o gancho.
Questionado sobre a possibilidade de Verstappen ser suspenso, Russell foi direto: “Se ele chegar a doze pontos, uma suspensão não seria injusta”, disse o britânico em Montreal. “No fim das contas, é para isso que os pontos de penalidade existem. Se você continuar pilotando de forma imprudente, vai acumular pontos e ser punido com uma corrida de suspensão. Está nas mãos dele. Não é algo que vem sem risco.”
A tensão entre os dois pilotos não é recente. Em 2024, houve troca de acusações após um episódio em Abu Dhabi, e Verstappen também foi punido no GP do Catar.
Russell também indicou que os demais pilotos podem usar a situação a seu favor: “Temos que ser inteligentes e aproveitar isso. Vou continuar correndo exatamente da mesma maneira, porque foi isso que fiz na última semana e me beneficiei com isso. Como eu disse, se ele continuar pilotando assim, vai acumular pontos e será punido. Da minha parte, que continue assim, e para o espectador neutro, dá um tempero extra ao campeonato”, encerrou o britânico.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.