Andrea Stella fez um balanço da fase atual da Fórmula 1 e o GP de Mônaco. Aos olhos do chefe da McLaren, o atual tamanho dos carros é a principal questão que dificulta a realização da prova.
Para tentar movimentar a corrida de 2025, a FIA implementou uma regra de obrigatoriedade de duas paradas. Isso obrigou estratégia das equipes, mas também muito jogo interno – e, no final, os pilotos ainda criticaram a disputa.
Na classificação do sábado, por exemplo, Lando Norris conseguiu a pole, com Charles Leclerc e Oscar Piastri na sequência. No domingo, então, as posições do trio se manteve inalterada.
Então, com o regulamento de 2026 prevendo carros menores, o dirigente acredita que no próximo campeonato a corrida nas ruas do Principado seja mais emocionante. “Acredito que devemos exaltar o fato de que a F1 e a FIA fizeram uma tentativa de melhorar a corrida em Mônaco. Acho que a principal limitação é o fato de que você não consegue ultrapassar”, disse.
“Isso é uma limitação bastante estrutural e não tenho certeza de como isso pode ser modificado, pode ser alterado, simplesmente impondo um certo número de pit-stops. O que me interessa é ver no próximo ano, com carros menores e com menos aderência, portanto, todas as zonas de frenagem serão muito, muito maiores”, seguiu.
“Carros que terão uma unidade de potência e uma estratégia de implantação completamente diferentes. Então, estamos mudando fundamentalmente os carros e espero que essa mudança torne as ultrapassagens possíveis, mesmo que você seja 3s mais rápido. Porque, no momento, se você for 3s mais rápido, ainda não pode ultrapassar. Mas acho que isso tem muito a ver com o tamanho do carro, com a velocidade do carro e com a aderência, o que significa que as zonas de frenagem são, de qualquer forma, muito curtas. Simplesmente não há espaço material para a frenagem”, completou.