A McLaren optou por uma estratégia de duas paradas no GP da Itália de Fórmula 1, em Monza, decisão que acabou frustrando as chances de vitória da equipe britânica na corrida. Andrea Stella, chefe da equipe, afirmou que um travamento em uma frenagem de Lando Norris na roda dianteira esquerda, foi o fator decisivo para que a McLaren escolhesse chamar o piloto britânico para os boxes uma segunda vez.
Por outro lado, a Ferrari, seguiu com uma estratégia arriscada de apenas uma parada, o que permitiu a Charles Leclerc segurar a liderança e vencer a corrida. Stella reconheceu que foi um resultado decepcionante, já que a McLaren tinha desempenho suficiente para conquistar a vitória. “Foi uma corrida equilibrada entre uma ou duas paradas. A maioria optou por duas, mas foi mais fácil para Leclerc arriscar,” afirmou Stella à Sky Sports.
Sobre a escolha estratégica, Stella explicou que o bloqueio de pneus de Norris comprometeu a durabilidade do composto, forçando a equipe a optar por uma segunda parada. “Tivemos com Norris um bloqueio na dianteira esquerda, o que comprometeu o pneu, então seguimos claramente para uma estratégia de duas paradas. Com Piastri, a situação era mais marginal, mas tanto a equipe quanto o piloto tinham preocupações. Achávamos que teríamos tempo para recuperar a liderança, mas a Ferrari fez um bom trabalho.”
Apesar da derrota, Stella viu aspectos positivos no desempenho da equipe na corrida em Monza. “Sabíamos que seria um circuito difícil para nós, então é encorajador estar em posição de vencer a corrida e conquistar a pole position. Isso nos motiva para o restante da temporada. Vamos avaliar com calma e tirar lições para o futuro”, concluiu o chefe da McLaren.
Com a temporada 2024 da Fórmula 1 se aproximando de sua reta final, restando apenas oito corridas, a McLaren se encontra com uma diferença de apenas oito pontos para a Red Bull no Campeonato de Construtores, enquanto a Ferrari também começa a se aproximar da disputa.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ todas as atividades do GP da Itália com o jornalista Rodrigo França.