F1: Steiner critica punição da FIA a Verstappen por uso de palavrão

O ex-chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, criticou a decisão da FIA de punir Max Verstappen por falar um palavrão na entrevista coletiva na quinta-feira antes do GP de Singapura de Fórmula 1. Steiner acredita que a punição foi excessiva e que a FIA não precisava ‘fazer um grande negócio’ a partir desse incidente.

Verstappen foi multado e obrigado a realizar ‘trabalho comunitário de interesse público’ (que ainda não foi definido qual será), após usar um palavrão quando se referiu criticamente ao seu carro da Red Bull na coletiva. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, havia pedido uma ação mais rígida contra o uso de linguagem imprópria pelos pilotos, principalmente nas comunicações via rádio das equipes, que são transmitidas pela TV.

A decisão da FIA foi criticada por Verstappen e outros pilotos, incluindo Lewis Hamilton, que encorajou o holandês a ignorar a punição. O ex-piloto de Fórmula 1 Alex Wurz, também defendeu Verstappen, comparando sua punição com a de Steiner, que foi celebrado pelos fãs por seu uso de linguagem colorida na série da Netflix, ‘Drive to Survive’.

Steiner, em entrevista ao podcast ‘Red Flags’, descreveu a campanha da FIA contra os palavrões como uma guerra e comparou-a com a polêmica sobre o uso de joias pelos pilotos em 2022. Ele afirmou que Verstappen não fez nada de errado e que a punição foi desnecessária.

“Não acho que foi necessário fazer um grande negócio a partir disso”, disse Steiner. “Para mim, é muito semelhante ao que aconteceu há dois anos com as joias. Estamos em 2024. Isso é o que eu tento reconhecer. Alguém usando uma brinco… eu poderia me importar menos?”, acrescentou.

Os comentários de Steiner ocorrem após o heptacampeão Hamilton criticar as declarações de Ben Sulayem, afirmando que havia um ‘elemento racial’ em sua comparação entre pilotos de Fórmula 1 e artistas de rap.



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