F1: Steiner aposta em dupla da Ferrari na disputa pelo P2 entre as equipes

Guenther Steiner acredita que a Ferrari leva vantagem na disputa pelo vice-campeonato no campeonato de construtores da Fórmula 1 este ano, graças à força de sua dupla de pilotos. A equipe italiana ocupa o segundo lugar na tabela, um ponto à frente da Mercedes, enquanto a Red Bull Racing aparece logo atrás, a apenas dez pontos de distância.

A atuação consistente de Charles Leclerc no GP do México, onde terminou em segundo lugar, devolveu à Ferrari a vice-liderança na classificação, posição que a equipe busca manter nas quatro etapas restantes da temporada.

Para Steiner, ex-chefe da Haas, o equilíbrio entre experiência e talento faz da Ferrari a mais forte entre as concorrentes diretas: “Acho que a Ferrari, sabe por quê? Porque eles têm a melhor dupla de pilotos”, afirmou no podcast Red Flags. “A Mercedes tem uma boa dupla, mas com um novato. Não podemos ser injustos com Kimi (Antonelli), mas ele ainda é um estreante. E na Red Bull, normalmente, só um piloto marca pontos”.

O ex-dirigente também comentou a disputa no meio do pelotão, especialmente entre as equipes que brigam do sexto ao nono lugar no campeonato, separadas por apenas doze pontos. A Haas entrou nessa briga após um forte resultado no México, com Oliver Bearman terminando em quarto lugar.

“Você só precisa de uma corrida boa para mudar tudo”, afirmou Steiner. “Nem precisa ser sorte, basta executar uma boa prova, como Ollie fez no México, e você já sobe na tabela. Mas pode ser qualquer equipe. O resultado do México não é uma referência para o restante do ano.”

Steiner destacou ainda a imprevisibilidade do desempenho das equipes em diferentes circuitos: “O México é um ponto fora da curva por causa da altitude. A Aston Martin, por exemplo, vem enfrentando dificuldades, mas em algumas pistas consegue marcar muitos pontos de repente, como aconteceu em Singapura, sem que ninguém entendesse o motivo. É tudo muito instável”, acrescentou.

Sobre a Racing Bulls, o ex-chefe da Haas apontou consistência, mas falta de resultados concretos: “Eles parecem sólidos em sexto, mas no momento não conseguem juntar tudo para transformar isso em pontos”, encerrou Steiner.