O teste na parte da manhá da pré-temporada da Fórmula 1 no Circuito Internacional do Bahrein, foi interrompido nesta quinta-feira (22) após Charles Leclerc danificar o assoalho de sua Ferrari ao bater em uma tampa de drenagem solta. O incidente, que também envolveu Lewis Hamilton, reforça a importância da vigilância e comunicação entre equipes e fiscais da pista.
Carlos Sainz, companheiro de equipe de Leclerc, já havia vivenciado situação semelhante em Las Vegas no ano passado, quando seu carro bateu em uma tampa de bueiro solta. Dessa vez, Sainz percebeu o perigo antes do acidente. “Estava bem na frente da tampa quando ela se soltou, pois parei na pista para ver”, disse ele ao canal oficial da Fórmula 1. “Percebi que os fiscais não haviam notado o problema e eu estava avisando para eles quando Charles chegou”, disse ele.
Sainz lamentou o ocorrido: “Estava pensando ‘bandeira amarela, bandeira amarela, alguém vai bater!’. Boom, meu companheiro de equipe chegou e bateu. Senti que poderia ter sido evitado. Eu perdi por uma volta porque fui falar com um fiscal e justo quando estava falando, ‘bandeira amarela…’. Então, me sinto um pouco culpado.”
A Ferrari substituiu o assoalho danificado do carro de Leclerc e o reparo na pista foi realizado. O treino foi retomado mais cedo do que o previsto após o almoço, com Leclerc continuando no carro pela primeira hora. Sainz assumiu o volante para as últimas quatro horas da sessão.
O incidente levanta novamente a questão da segurança e da comunicação eficiente entre pilotos, equipes e fiscais de pista. No ano passado, a Ferrari reclamou da demora dos fiscais em Las Vegas quando a tampa do bueiro ficou solta, causando o acidente de Sainz. É provável que esse novo incidente reforce o debate sobre protocolos de segurança e resposta rápida a eventualidades na pista.