F1: Russell recebeu “compensação gastronômica” de Albon por lance polêmico no GP de Mônaco

Alex Albon cumpriu sua promessa e pagou um jantar a George Russell após o polêmico incidente entre os dois durante o GP de Mônaco de Fórmula 1. Mas apesar da gentileza do piloto da Williams, foi o britânico da Mercedes quem saiu com o melhor negócio da noite.

Durante a corrida nas ruas de Monte Carlo, Russell ficou preso atrás de Albon, que vinha num ritmo mais lento para criar espaço para seu companheiro de equipe, Carlos Sainz, cumprir uma das paradas obrigatórias. Impaciente, o piloto da Mercedes cortou a chicane Nouvelle para ultrapassar o carro da Williams, manobra que lhe rendeu uma punição dos comissários, um ‘drive-through’ que comprometeu seu resultado, após largar em 14º.

Mesmo assim, após a corrida, Albon anunciou em tom bem-humorado que levaria Russell para jantar, brincando nas redes sociais que o faria passar por um ‘drive-thru’, numa referência irônica à penalidade sofrida pelo rival e amigo.

O jantar aconteceu em Mônaco, mas o cardápio não foi dos mais modestos. “George pediu o prato mais caro do menu, uma massa com lagosta”, afirmou Albon com bom humor, já no paddock do GP da Espanha. “Mas ele pulou a sobremesa, então ficou tudo meio equilibrado. Foi uma noite divertida”, disse o piloto da Williams rindo.

Apesar da conta salgada, Albon não se incomodou. “Era justo que eu pagasse. Aquela corrida foi miserável, e eu acho que nós dois tivemos alguma culpa. Então, pelo menos a gente teve algo bom com isso”.

Questionado sobre o que os dois conversaram durante o jantar, Albon contou que o papo não girou em torno da F1. “Quase nada sobre corridas. Fora das pistas, a gente praticamente não fala disso. O foco não foi esse”, acrescentou.

Ainda assim, o piloto da Williams aproveitou para refletir sobre a tentativa coletiva das equipes e pilotos de criar mais ação com a obrigatoriedade de duas paradas em Mônaco. “Acho que valeu tentar. Todos nós achávamos que isso criaria algo diferente, mas só mudou um pouco as estratégias. Talvez seja hora de repensar o que podemos fazer para melhorar as corridas em Mônaco”, encerrou Albon.